Advogado diz que brasileiro não cometeu suicídio ao cair de cruzeiro
O advogado da família do brasileiro Bernardo Albaz, o homem que caiu de um cruzeiro da empresa Royal Caribbean em águas das Bahamas na madrugada de sexta-feira e foi dado por desaparecido, afirmou que o incidente “não foi suicídio”.
O advogado Michael Winkleman declarou que o incidente foi originado em comentários e piadas preconceituosas contra homossexuais feitos por pessoas do cruzeiro “Oasis of the Seas” e dirigidos ao homem, de 35 anos, o que provocou uma briga em um bar do navio.
“Bernardo se envolveu em uma grande briga e foi para sua cabine, furioso, até que os seguranças do Royal Caribbean chegou ao local. Como resultado da briga em sua cabine, Bernardo caiu de sua varanda sobre a área de botes salva-vidas”, explicou Winkleman em entrevista coletiva concedida no sábado.
Segundo o advogado, a empresa mente ao afirmar que o passageiro saltou “intencionalmente” e que o incidente ocorreu devido a uma “briga doméstica” entre a vítima e seu marido.
Em comunicado emitido na noite de sábado, a Royal Caribbean assinala que a equipe do cruzeiro “não teve nenhuma briga física com o passageiro e foi incapaz de prevenir seu salto da varanda do camarote”.
Após serem alertados do incidente na madrugada de sexta-feira, efetivos da Guarda Costeira dos Estados Unidos iniciaram uma operação de busca por mar e ar para encontrar o brasileiro, cuja queda foi registrada em um vídeo gravado por um testemunha do incidente.
A queda do brasileiro do cruzeiro Oasis of the Seas, que atracou ontem em Port Everglades, no condado de Broward, ao norte de Miami, segue outra série de fatos similares ocorridos no estado da Flórida.
Em março, a Guarda Costeira foi alertada que um passageiro do cruzeiro Liberty of the Seas se jogou ou caiu no mar em águas da região de Florida Keys, no extremo sul do estado.
Em abril de 2014, um passageiro saltou do cruzeiro Celebration ao leste de Delray Beach, no litoral sudeste da Flórida, e desapareceu no mar.
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