Grupo BBF completa 15 anos com projeção de crescimento de 36% em 2023

A expectativa é que a companhia, que possui ativos no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima e tem uma atuação vertical no agronegócio sustentável, fature R$ 1,5 bilhão até dezembro

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  • 27/04/2023 11h00 - Atualizado em 05/05/2023 11h48
Divulgação/Brasil BioFuels CEO da BBF MIlton Steagall, CEO da BBF

O Grupo BBF – Brasil BioFuels, que tem uma atuação vertical no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, passando pela biotecnologia, produção de biocombustíveis e chegando à geração de energia renovável, completa 15 anos com projeção de crescimento de mais de 36% em 2023. A expectativa é que a companhia, que possui ativos no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, fature R$ 1,5 bilhão até dezembro. 

A empresa foi fundada em 2008 e trazia como objetivo principal mudar a matriz energética dos Sistemas Isolados no Norte do Brasil e, ao mesmo tempo, criar empregos, gerar renda e reduzir o custo da eletricidade para a população a partir de uma matriz sustentável e limpa, substituindo o uso de óleo diesel fóssil por biodiesel produzido a partir de óleo de palma. Com o passar do tempo, o Grupo BBF expandiu sua atuação para contribuir para a transição energética do país, produzindo biocombustíveis para outros fins, e se consolidou como a maior produtora de óleo de palma da América Latina

Garrafa de óleo de palma em mesa com a fruta ao ar livre em a´rea verde

O óleo de palma é a matéria-prima da BBF (Divulgação/Brasil BioFuels)

Em paralelo, a companhia teve papel fundamental no desenvolvimento socioeconômico da região Norte, impulsionando indiretamente o comércio local, estando à frente de obras de melhoria, como estradas e pontes, e estabelecendo importantes parcerias, como o acordo firmado com a Vivo para ampliar a cobertura 4G nas localidades onde atua, com investimento 100% do Grupo BBF. Ao todo, são mais de 6 mil colaboradores diretos e mais de 18 mil empregos indiretos gerados nesse trabalho integrado. Só em São João da Baliza, sudeste de Roraima, cidade em que o Grupo BBF foi fundado, a companhia conta com mais de 800 trabalhadores efetivos e possui mais de 400 vagas abertas para diversas posições nas áreas agrícola e industrial. E para impulsionar a mão de obra local em Roraima, a empresa está em fase final de contratação de um grupo de colaboradores indígenas, da etnia Wai Wai, que residem na comunidade da Vicinal 29, localizada a 40 km da sede, trazendo diversidade ao quadro de trabalhadores do Grupo BBF. 

Participantes do Programa de Agricultura Familiar (Divulgação/Brasil BioFuels)

No Estado do Pará, a companhia emprega mais de 5 mil colaboradores diretos e mantém o Programa de Agricultura Familiar, que incentiva mais de 400 agricultores locais. Em 2022, as famílias parceiras do Programa entregaram mais de 37 mil toneladas de palma de óleo, o que gerou receita superior a R$ 30 milhões aos agricultores familiares. 

Salto de crescimento: aquisição da Biopalma 

Um dos importantes marcos recentes da trajetória do Grupo BBF foi a aquisição da Biopalma, subsidiária da Vale, no Pará. Com isso, a empresa expandiu em 60 mil hectares sua área de cultivo de palma de óleo, operando mais duas indústrias produtoras. No último ano, a empresa atingiu grau de investimento pela Fitch Ratings com perspectivas positivas para o longo prazo. Ao todo, o Grupo BBF possui mais de R$ 2,1 bilhões investidos em ativos sustentáveis. 

Entenda como funciona o trabalho da BBF

Expansão de portfólio: BBF BioTech 

Óleo de palma e palmiste substitui produtos petroquímicos (Divulgação/Brasil BioFuels)

Outro destaque está na expansão do portfólio de produtos consolidada em 2023. Com investimentos de R$ 33 milhões, a BBF BioTech é a nova unidade de negócios voltada à biotecnologia. A vertical iniciou operação em Rondônia para produção de insumos renováveis a partir do óleo de palma e palmiste para atender diversos segmentos, como agrícola, cosméticos, alimentícios, limpeza e farmacêuticos. Ao todo, a planta tem capacidade de produzir mais de 3 mil toneladas por mês de insumos renováveis que visam substituir produtos petroquímicos. A expectativa é que ainda este ano uma nova unidade da BBF BioTech comece a operar, desta vez em Manaus. Os investimentos na segunda planta, que dobrará a capacidade produtiva, devem chegar a R$ 90 milhões. 

A essência do trabalho inédito dentro da companhia é justamente substituir o uso de produtos petroquímicos por matérias-primas renováveis. Os insumos da linha de produtos batizada de AmazonBio Care são produzidos de forma sustentável — a sustentabilidade é um dos grandes pilares da empresa — partindo de óleos vegetais, como o óleo de palma e o óleo de palmiste (que é a noz do fruto da palma), já cultivados pela BBF no Norte do país há muitos anos. 

A produção é amiga do meio ambiente: além de recuperar áreas já degradadas da Floresta Amazônica, o cultivo sustentável da palma de óleo realizado pelo Grupo BBF já soma mais de 15 milhões de toneladas de carbono estocadas em seu cultivo e gera milhares de empregos no campo, uma vez que nem o plantio nem a colheita podem ser mecanizados. 

Com o objetivo de promover inovação no setor, o Grupo BBF estabeleceu parcerias com os principais centros de pesquisa universitários do Brasil, como Unicamp, IPT e USP. A companhia registrou, somente em 2022, 11 patentes aplicadas nas áreas de cosméticos, limpeza, farmacêutico, alimentícia e biocombustíveis. Com a nova linha, a BBF reforça seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico e a preservação ambiental da Amazônia e também com o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação. 

Contexto atual 

Cultivo de palma e usina termelétrica (Divulgação/Brasil BioFuels)

Hoje, o Grupo BBF possui mais de 75 mil hectares cultivados com a palma de óleo nos Estados do Pará e Roraima. Por ano, mais de 200 mil toneladas de óleo de palma são produzidas pela companhia.  Já no setor de energia, a companhia possui em seu portfólio 38 usinas termelétricas com capacidade total de geração de 238 MW, atendendo localidades isoladas na região Norte. São 25 usinas em operação com 86,8 MW de capacidade de geração e outras 13 em implementação. Todas elas operam com combustíveis renováveis: biocombustíveis (biodiesel e óleo vegetal) e biomassa oriunda da palma de óleo. O Grupo BBF gera energia renovável para distribuidoras locais, atendendo mais de 140 mil clientes, retirando cerca de 106 milhões de litros de diesel fóssil da Amazônia, além de reduzir a emissão em cerca de 250 mil toneladas de carbono equivalente na atmosfera amazônica. 

Áreas degradadas da Amazônia são recuperadas (Divulgação/Brasil BioFuels)

Novos negócios vêm aí 

A BBF segue trabalhando na ampliação do seu guarda-chuva de atuação. No final de 2025, o Grupo iniciará a produção dos inéditos Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e do Diesel Verde, também conhecido como Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO). A matéria-prima para os biocombustíveis será o óleo de palma produzido pelo Grupo BBF no interior de Roraima. Já o refino será feito em uma planta em construção na Zona Franca de Manaus (AM). A nova planta será a primeira biorrefinaria do país a produzir os inéditos biocombustíveis em escala industrial. A expectativa é que sejam investidos mais de R$ 2 bilhões na nova planta. Inicialmente, será possível produzir 500 milhões de litros anualmente dos inéditos biocombustíveis HVO e SAF.

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