Alta participação popular e tranquilidade nas eleições uruguaias

  • Por Agencia EFE
  • 26/10/2014 18h59

Montevidéu, 26 out (EFE).- As eleições presidenciais e legislativas que acontecem neste domingo no Uruguai transcorrem com “tranquilidade” e “alta participação popular”, destacaram fontes da Corte Eleitoral.

A aproximadamente duas horas do fechamento das seções eleitorais “a normalidade é total e a participação popular alta”, destacou à Agência Efe o vice-presidente da Corte Eleitoral, Wilferdo Penca.

O voto no Uruguai é obrigatório e tradicionalmente a abstenção gira em torno de 10% a 15%.

A percepção da corte, que percorreu várias seções eleitorais de Montevidéu, onde vive a metade dos 3,4 milhões de habitantes do país, e pela informação recebida do resto dos departamentos, a percepção é de “uma alta participação popular”.

2,6 milhões de uruguaios estão convocados a votar e o horário de votação vai até as 19h30 (local, a mesma de Brasília), com a possibilidade de uma prorrogação de 30 minutos se houver eleitores dentro dos locais de votação que ainda não votaram.

Penca disse que no início da jornada eleitoral, às 08h houve “pequenos problemas” para a integração de alguma mesa pela ausência dos funcionários públicos responsáveis pelas mesas. Segundo ele os inconvenientes “foram solucionados rapidamente” com a convocação dos respectivos suplentes.

Em outras mesas receptoras de votos, especialmente nas de idosos, “as filas foram maiores por causa do maior tempo que eles necessitam para emitir o voto”, assinalou.

Segundo todas as enquetes, o candidato da coalizão de esquerda Frente Ampla (FA), o ex-presidente Tabaré Vázquez (2005-2010), é o favorito, mas sem conseguir maioria suficiente para encerrar a disputa no primeiro turno.

O mais provável é que seja necessário um segundo turno entre Vázquez e o candidato do Partido Nacional, ou “Blanco”, principal da oposição, Luis Alberto Lacalle Pou, em 30 de novembro para definir o sucessor de José Mujica.

Também ainda não se sabe se o FA conseguirá manter a maioria parlamentar que tem nas câmaras de senadores e deputados. EFE

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