Após acordo de paz entre governo e Farc, colombianos se preparam para plebiscito

Depois da assinatura do histórico acordo de paz entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), os colombianos agora se preparam para o plebiscito do próximo domingo, 2, que definirá se o pacto será aceito pela população ou não. E as campanhas já começaram.
Nas ruas de Cartagena de Índias, onde o pacto foi assinado, frases pintadas em muros em apoio ao processo de paz contrastam com adesivos nos vidros de trás de táxis que pedem o “não” ao acordo. Ao mesmo tempo, cidadãos comentam a cerimônia realizada, na última segunda-feira, 26, e discutem os discursos do presidente colombiano Juan Manuel Santos e do líder das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como “Timochenko”.
Enquanto o governo realiza o que chama de “pedagogia da paz” – eventos em diferentes cidades para divulgar os pontos do acordo de paz -, o senador opositor e ex-presidente Álvaro Uribe realiza marchas e discursos contrários aos pactos feitos entre a guerrilha e o governo Santos.
Propagandas nas rádios explicam que o processo é a nova chance da Colômbia e pedem que as pessoas votem no domingo – o voto na consulta não é obrigatório. A campanha pelo “sim”, com um fundo musical, pede ainda que os cidadãos “respeitem a opinião de todos”, sem intransigência e violência. Em ruas de diferentes cidades, cartazes pendurados exibem o apoio ao acordo.
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