Após quedas generalizadas na segunda-feira, bolsas europeias operam em alta

  • Por Agência Brasil
  • 25/08/2015 09h13
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EFE Ações do Facebook estreia hoje na Bolsa de valores de Nova York

As bolsas na Europa estão operando hoje (25) em alta. Paris e Atenas a lideram os ganhos com altas de 3,34% e 3,43%, respectivamente, apesar de as bolsas na Ásia terem encerrado no vermelho. Às 11h em Lisboa (8h em Brasília), o índice Euro Stoxx 50 registrava alta de 3,49% cotado em 3.180,55 pontos.

Nas principais praças europeias os ganhos oscilavam entre 3,43% em Atenas e 2,72% em Lisboa, no dia seguinte à forte quebra das bolsas mundiais, arrastadas pela pior queda da bolsa de valores de Xangai desde 1996.

Ao longo da manhã, a bolsa de Paris avançava 3,34%, a de Londres operava em alta de 2,91%, a de Frankfurt, 3,23%, a de Madrid progredia 2,86% e na de Milão, alta de  3,32%.

Um dos fatores que contribuiu para os ganhos das bolsas na Europa foi a divulgação de indicadores relativos à atividade econômica da Alemanha, cujo Produto Interno Bruto (PIB) cresceu no segundo trimestre deste ano 0,4%, na comparação com os três meses anteriores.

Pesquisa mensal divulgada pelo Instituto Ifo revela que, além da melhora do PIB, a confiança empresarial na Alemanha também melhorou em agosto, apesar das expectativas negativas do desaquecimento da economia chinesa. Assim, as bolsas na Europa corrigem na manhã de hoje as fortes quedas registradas ontem.

A conjugação de indicadores desfavoráveis à atividade da indústria chinesa, as perspetivas de abrandamento da economia do país, a desvalorização do yuan e a queda das matérias-primas, sobretudo do petróleo, levaram as bolsas mundiais a registrarem perdas recorde.

Hoje, o Banco Popular da China, banco central manteve a operação de injeção de 150 milhões de yuans (cerca de no sistema financeiro chinês, para acalmar os mercados e os investidores.

O banco central da China injetou 150 bilhões de yuans (cerca de US$ 23,4 bilhões) para aumentar a liquidez do sistema, estabilizar a bolsa, financiar os bancos e tranquilizar o mercado financeiro.

Este é o maior investimento do banco central chinês no sistema financeiro nacional desde janeiro do ano passado e supera o investimento de 16,4 bilhões de euros da semana passada.

Nos últimos dois meses, a instituição tem injetado recursos para aumentar a liquidez e garantir a estabilidade do sistema financeiro do país em um período de fortes turbulências.

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