Austrália retira parte de seu pessoal diplomático do Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 16/06/2014 00h11
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Sydney (Austrália), 16 jun (EFE).- A Austrália retirou parte do pessoal de sua Embaixada em Bagdá devido à deterioração da segurança no Iraque por causa do avanço dos jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL), informaram neste domingo fontes oficiais.

“Devido aos desafios na segurança, não poderemos dar o mesmo nível de assistência consular que se espera”, disse a ministra das Relações Exteriores, Julie Bishop, à rádio “ABC”, após explicar que a Embaixada conta somente com o pessoal “essencial”.

A Austrália está à espera da decisão dos Estados Unidos para decidir sua resposta à crise, embora Bishop tenha descartado a possibilidade que seu país envie tropas ao Iraque, segundo a agência local “AAP”.

Por seu lado, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, qualificou como “altamente improvável” que o presidente dos EUA, Barack Obama, peça ajuda para responder à crise no Iraque, e assegurou que esta é uma posição na qual seu país não deseja estar.

“Nós não estivemos no Iraque mas estivemos no Afeganistão e pagamos um alto preço por isso e é algo que não estamos ansiosos de repetir”, disse Key À “Rádio New Zealand”.

Os jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) tomaram uma faixa do território no norte do Iraque e seu avanço provocou confrontos a 80 quilômetros de Bagdá. EFE

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