Alckmin nega que PM aja com preferência ideológica e diz que ato anti-PT representa “sentimento maior da nação”
Manifestantes seguem acampados na calçada da Av. Paulista nesta segunda (21) e pedem para carros buzinarem em apoio quando fecha o farol; acordo com a SSP impede bloqueio da via
Manifestantes seguem acampados na calçada da Av. Paulista nesta segunda (21) e pedem para carros buzinarem em apoio quando fecha o farolO governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (21) que os manifestantes contrários ao Partido dos Trabalhadores representam “um sentimento da maioria da nação”. O tucano deu a declaração enquanto discursava para uma plateia de oficiais da PM em reunião do conselho superior da corporação.
“Sei, secretário (da SSP) Alexandre de Moraes, o custo pessoal de ter que remover à força das ruas representantes de um sentimento maior da nação porque uma minoria havia previamente requisitado o espaço para lá manifestar-se”, afirmou Geraldo Alckmin ao se referir à liberação da Avenida Paulista, com o auxílio da tropa de choque da Polícia Militar, na sexta-feira (18) para que um protesto a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff pudesse ser realizado. “É defender uma maioria silenciosa das minorias barulhentas”, completou.
O governador concedeu entrevista coletiva depois do encontro e negou que a atuação da PM varia de acordo com a preferência política dos manifestantes. “A polícia age sempre de forma republicana”, afirmou Geraldo Alckmin. Questionado sobre o fato de a avenida Paulista ter ficado bloqueada por aproximadamente 36 horas, o governador disse que a polícia agiu com “razoabilidade”, ao destacar que não era possível ter dois eventos contraditórios no mesmo local e horário.
Com informações do repórter Jovem Pan Tiago Muniz
Veja o momento em que os manifestantes que pedem a saída de Dilma foram expulsos da Avenida Paulista na sexta (18):
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