Anvisa flexibiliza uso de máscaras em unidades de saúde

Nova orientação é que acessório seja utilizado em situações ou perfis específicos de pessoas

  • Por Jovem Pan
  • 03/04/2023 14h27
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Marcelo Camargo/Agência Brasil fachada da anvisa Anvisa fez alterações sobre o uso de máscaras em estabelecimentos de saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou nesta segunda-feira, 3, as recomendações sobre uso de máscaras em unidades de saúde. De acordo com a agência, a nova recomendação é que acessório seja utilizado em situações ou perfis específicos de pessoas. Até então, a Anvisa determinava o uso universal do equipamento visando a prevenção e controle da Covid-19. A decisão foi tomada após discussões técnicas sobre o tema. Foram levados em consideração a queda no número de casos e mortes pelo vírus no Brasil e a oferta de vacinas contra a Covid-19 pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.  A máscara continuará sendo recomendada para as seguintes situações:

  • Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid-19 e seus acompanhantes;
  • Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidadade da doença (últimos 10 dias);
  • Profissionais que fazem a triagem de pacientes;
  • Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes;
  • Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.

Segundo a agência reguladora, o objetivo das novas orientações é evitar o contágio no ambiente hospitalar visando a proteção de pacientes, acompanhantes, visitantes e profissionais. A Anvisa reforçou ainda a importância da utilização do equipamento para os acompanhantes e visitantes de pacientes internados. A recomendação é não retirar o acessório enquanto permanecer dentro do estabelecimento de saúde, principalmente no quarto ou na enfermaria que o paciente estiver.  “As recomendações estão continuamente sendo reavaliadas, de acordo com a situação epidemiológica da Covid-19 no país e a partir da análise do cenário de ocorrência de surtos e casos de transmissão intra-hospitalar da doença, entre outros aspectos”, disse a agência.

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