Apenas 24% das escolas da rede estadual de SP poderão receber todos os alunos ao mesmo tempo

Segundo a Secretaria de Educação, somente 1.275 unidades tem capacidade para receber 100% dos estudantes ao mesmo tempo respeitando as medidas de distanciamento social

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2021 14h57
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DANIEL RESENDE/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Profissional da educação aguarda chegada de aluno para volta às aulas presenciais Escolas deverão adotar medidas de prevenção contra a Covid-19, como distanciamento entre carteiras, e utilização de máscaras e álcool em gel

Depois de meses de atividades remotas por conta da pandemia de Covid-19, as aulas presenciais serão retomadas para todos os alunos da rede estadual do Estado de São Paulo na próxima segunda-feira, 14. Segundo determinações do governo do Estado, todos os alunos, exceto aqueles que pertençam a grupos de risco ou possuam atestado médico, deverão comparecer às aulas, seguindo os protocolos de segurança, como distanciamento entre cadeiras, utilização de álcool em gel e máscaras. Entretanto, apenas 24% das escolas da rede estadual conseguirão receber todos os alunos seguindo as medidas. A informação foi confirmada pela Jovem Pan junto à Secretaria de Educação do Estado. De acordo com a pasta, apenas 1.251 das 5.130 escolas da rede estadual tem condições físicas de adotar o distanciamento com todos os alunos indo às aulas presencialmente.

A secretaria esclareceu que as escolas que não conseguirem receber 100% dos estudantes deverão adotar o esquema de revezamento até o dia em que o distanciamento entre as cadeiras deixará de ser exigido. “A partir de 3 de novembro, não haverá mais a necessidade deste protocolo e, com isso, o retorno obrigatório será diário para todos os alunos”, afirmou a Secretaria em nota. A pasta também informou que os estudantes que não comparecerem à aula nos dias em que foram escalados receberão falta e que aqueles que não foram escalados terão acesso ao conteúdo apresentado em sala de aula através do Centro de Mídias, que seguirá ativo até o fim de 2021. Por fim, a secretaria afirmou que os municípios que possuem conselhos de educação próprios “têm autonomia de seguir ou não a orientação”.

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