Apreensão de munições a caminho do Rio de Janeiro sobe quase 500%

Um total de 73.076 unidades de munições para armas de fogo a caminho do estado do Rio de Janeiro foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 113 dias da Operação Égide, iniciada em 10 de julho em parceria com a Secretaria Nacional de Segura…

  • Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
  • 03/11/2017 15h23
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Um total de 73.076 unidades de munições para armas de fogo a caminho do estado do Rio de Janeiro foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 113 dias da Operação Égide, iniciada em 10 de julho em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O balanço é referente até 31 de outubro e foi divulgado hoje (3) pelo Ministério da Justiça.

O aumento da fiscalização é uma estratégia para combater o crime organizado no estado, dentro do Plano Nacional de Segurança Pública, e ocorreu nas vias federais que vão das fronteiras do país até o estado do Rio de Janeiro, apreendendo um número 488% vezes maior de munição para revólveres, pistolas, metralhadoras e fuzis do que no mesmo período de 2016, quando a PRF havia interceptado 12.412 unidades. No mesmo período de 2015 foram apreendidas 6.435 unidades, o que representa um aumento de 1.035,6% em relação a 2017.

Durante a operação, foram apreendidas 3.255 munições nas rodovias federais dos estados de fronteira (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul), 53.840 nos grandes corredores rodoviários (Goiás, São Paulo e Minas Gerais) e 15.981 no estado do Rio de Janeiro.

As apreensões de armas de fogo e drogas ilegais, a prisão de acusados e a recuperação de veículos também aumentou, mas os números ainda não foram divulgados pela PRF. De acordo com o Ministério da Justiça, a ação visa “inibir os meios logísticos de grandes quadrilhas”, além de “buscar a fonte de dinheiro” do crime organizado.

Também participam das ações a Força Nacional de Segurança Pública e a Polícia Federal, especialmente nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Foz do Iguaçu (PR), além da colaboração das Forças Armadas, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e das policias estaduais.

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