Arthur Weintraub deixa o cargo de assessor especial da Presidência e vai para a OEA

‘Ao melhor presidente, um até breve. Não é um adeus’, escreveu o irmão do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub; Bolsonaro disse que ‘portas continuarão abertas’

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2020 14h47 - Atualizado em 16/09/2020 08h16
Reprodução bolsonaro-arthur=weintraub Arthur, Abraham e Bolsonaro

Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, publicou um vídeo ao lado de Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 15, comunicando que vai deixar o cargo de assessor especial do presidente para assumir uma função de advocacia na Organização dos Estados Americanos (OEA). “Estou triste porque vou deixar o cargo de assessor do presidente. Foi uma honra de coração ter trabalhado com você”, disse Arthur a Bolsonaro. Ele é professor de Direito pela Unifesp e Doutor em Direito pela USP. “Ao melhor presidente, um até breve. Não é um adeus”, escreveu Arthur em sua página no Twitter.

Bolsonaro agradeceu a o trabalho de Arthur e garantiu que, quando ele quiser retornar, “as portas estão abertas”. “Dois anos antes das eleições Arthur e seu irmão acreditavam na gente. Viajamos para a Coréia do Sul, Taiwan, Japão. Conversamos muito quando quase ninguém acreditava na gente e tivemos o sucesso da eleição. Chegar é uma coisa, fazer um bom governo é outra coisa. Eu acredito que estamos fazendo um bom governo em relação a economia, e ele [Arthur] fez um bom trabalho”, afirmou o presidente.

Recentemente, Weintraub foi aceito na diretoria Banco Mundial. Acusado de racismo contra chineses e de ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Weintraub deixou o Ministério da Educação (MEC) em junho, e em seguida viajou para os Estados Unidos. A exoneração do ministro, no entanto, só foi publicada quando ele já estava na Flórida. O governo federal confirmou que a carta de demissão foi entregue quando o economista já não estava no Brasil.

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