Ato no teatro da PUC de São Paulo pede diretas e discute greve

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/05/2017 13h25
SP - ATO/DIRETAS JÁ/SP - CIDADES - A Frente Brasil Popular realiza ato em defesa de eleições diretas e lança um Plano de Emergência, no teatro Tuca, em São Paulo, nesta segunda-feira, 29. 29/05/2017 - Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO Werther Santana/Estadão Conteúdo Ato no teatro da PUC de São Paulo pede diretas e discute greve

A Frente Brasil Popular, centrais sindicais e movimentos sociais realizaram nesta segunda-feira, 29, um ato no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo, por eleições diretas e para o lançamento do chamado Plano Popular de Emergência, uma iniciativa para a retomada do crescimento no cenário pós-eleições diretas. No evento, também discutiram a possibilidade de convocar uma greve geral na última semana de junho, mas a data não ficou definida. 

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP) foi um dos convidados e também engrossou o coro por eleições diretas. “O povo precisa recuperar seu protagonismo. Não se pode falar em reformas sem que os trabalhadores sejam ouvidos. Não haverá governo legítimo que não passe pelas urnas”, afirmou Haddad. 

O plano apresentado nesta segunda tem como pontos básicos: a antecipação das eleições para presidente; uma reforma política; taxação para grandes fortunas e a implementação da renda mínima. “É um plano que ainda está aberto, mas é a partir dele que iremos retomar a democracia e a soberania nacional”, disse Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que a entidade não vai apoiar nenhum político, se for o caso de eleições indiretas. “Não vamos apoiar nenhum presidente indicado, nem se o indicado for de esquerda”, disse.

Ele também afirmou que a central trabalha com a hipótese de uma greve geral de dois dias, entre 26 e 30 de junho. 

Coro

Gritos de “fora, Temer” e “diretas já” foram os mais repetidos no ato. Líder do MST, João Pedro Stédile disse que aguarda a próxima greve geral, mas que se “não for suficiente”, vão marchar para Brasília.

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