Bolsonaro admite possibilidade de não ir a Davos por ‘questões de segurança’

  • Por Jovem Pan
  • 06/01/2020 19h46 - Atualizado em 07/01/2020 08h15
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Gabriela Biló/Estadão Conteúdo jair-bolsonaro Bolsonaro disse que "o mundo tem seus problemas de segurança", mas não citou diretamente a crise entre Estados Unidos e Irã

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta segunda-feira (6) que existe a possibilidade de não participar do encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Davos, na Suíça. Ele não deixou claro, no entanto, qual seria o motivo da desistência.

Bolsonaro disse que “o mundo tem seus problemas de segurança”, mas não citou diretamente a crise entre Estados Unidos e Irã. O presidente afirmou que é preciso ver “o que acontece” até o evento, previsto para acontecer ainda este mês. O Palácio do Planalto acompanha os desdobramentos da morte do general Quassim Suleimani, comandante da Força Quds, unidade da Guarda Revolucionária do Irã.

Questionado sobre eventuais riscos de atentados no evento, ele afirmou que este é um assunto para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e para o ministro da Defesa, Fernando Azevedo. Bolsonaro chegou a fazer uma brincadeira dizendo que só falta Heleno “dormir com ele”, em referência à proximidade do ministro responsável por sua segurança.

O presidente também sinalizou que o Brasil mantém apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e voltou a elogiar a relação entre os dois países. “Não faço qualquer crítica contra Donald Trump”, declarou em coletiva de imprensa. “Não podemos coadunar com terrorismo no mundo”, completou em seguida.

Em nota, após o ataque dos EUA contra um alto militar iraquiano, o Itamaraty disse que o Brasil “está pronto para participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento”.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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