Bolsonaro diz que governo contratou 400 milhões de doses da vacina até janeiro de 2022

Em live, presidente prometeu mais 60 milhões de doses de imunizantes até abril e afastou acusações de que seria ‘negacionista’

  • Por Jovem Pan
  • 04/03/2021 22h31 - Atualizado em 04/03/2021 22h32
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WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 17/12/2020 jair bolsonaro olhando para o lado de terno, atrás de um microfone e na frente de uma bandeira do brasil Presidente fez transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, 4

O governo federal avançou na compra de vacinas para a Covid-19 nesta semana ao assinar duas portarias que demonstram a intenção de adquirir 138 milhões de doses – deste montante, seriam 100 milhões da Pfizer e outros 38 milhões da vacina da Janssen, de dose única. Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, 4, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil terá, ainda em março, 20 milhões de doses de imunizantes disponíveis e mais 40 milhões em abril. A quantidade bate com a previsão do Instituto Butantan de entregar 21 milhões de doses da Coronavac até o fim do mês para aplicação pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Temos contratado nesse corrente ano 400 milhões de doses até janeiro do ano que vem e temos 178 milhões em tratativas. No meio de março teremos, no mínimo, 20 milhões de doses disponíveis, porque é o mínimo mesmo, e para o mês seguinte mais 40 milhões. O Brasil é um dos países hoje que mais vacina no mundo”, disse o presidente, lembrando que a vacinação, “da parte do governo”, será voluntária. “Não vamos obrigar ou criar sanções a quem por ventura não tomar vacinas.” Ele negou, ainda, as acusações de que seria “negacionista” e anti-vacina. “Agora, vêm essas narrativas que somos negacionistas, não acreditamos em vacinas, aquela história toda para boi dormir, como fizeram na minha campanha em 2018”, falou.

Bolsonaro voltou a dizer que “não houve interferência” na troca da presidência da Petrobras. Ele substituiu Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna. “Não houve interferência, não falei que ia baixar preço na canetada. Faz [Silva e Luna] trabalho que o outro não fazia, que estava há 11 meses em casa”, reclamou. Recentemente, o governo federal também anunciou que zeraria os impostos federais cobrados sobre o óleo diesel por dois meses, a partir de 1º de março. Segundo ele, durante este tempo, será necessário encontrar uma contrapartida para a diminuição dos 35,15 centavos. “Tenho que achar outro lugar para buscar esse dinheiro, para respeitar a lei de responsabilidade fiscal. Temos dois meses para buscar outra fonte para esses 35 centavos.”

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