Bolsonaro diz que possibilidade de segunda onda é ‘conversinha’

É a segunda vez esta semana que o presidente minimiza os impactos da pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2020 16h01 - Atualizado em 13/11/2020 16h07
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WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 10/11/2020 O presidente gerou polêmica na terça, 10. ao dizer que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas”

O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia do novo coronavírus nesta sexta-feira, 13. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, o presidente chamou a possibilidade de segunda onda da Covid-19 no Brasil de “conversinha”. Bolsonaro disse que os brasileiros “têm que enfrentar” a pandemia. “Se quebrar de vez a Economia, seremos um país de miseráveis. Só isso”, declarou. Segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Brasil registra 5.781.582 casos de coronavírus e 164.281 mortes em decorrência do vírus.

Países europeus já registram aumento de casos, o que indica uma segunda onda da doença. A Rússia bateu, nesta sexta, um novo recorde diário de infecções pelo coronavírus, com 21.983 casos da doença nas últimas 24 horas. A Alemanha também bateu recordes, registrando 23.542 casos da coronavírus em 24 horas. Os Estados Unidos voltaram a registrar altos números da doença. É a segunda vez só nesta semana que o presidente minimiza os impactos da pandemia. O presidente gerou polêmica nesta terça, 10, ao dizer que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas” e “enfrentar o assunto [pandemia] de peito aberto”. “Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas. Olha que prato cheio para a imprensa. Prato cheio para urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentar de peito aberto, lutar. Que geração é essa nossa?”, completou.

 

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