Do hospital, Bolsonaro faz live de 2 minutos ‘por determinação médica’
Mesmo em recuperação de uma cirurgia no hospital, o presidente Jair Bolsonaro não deixou de fazer a tradicional transmissão ao vivo de todas as quintas-feiras. No entanto, hoje (12) a live não durou mais de dois minutos, por determinação médica.
“Para não quebrar a rotina, como toda a semana, porque temos muita coisa boa a informar para o Brasil”, justificou Bolsonaro.
O presidente citou, por exemplo, a edição de uma medida provisória que criará a carteira digital de estudantes; a assinatura da MP que concede uma pensão especial vitalícia de um salário mínimo para crianças com microcefalia decorrente do zika vírus; a queda de 22% nas mortes violentas nos primeiros cinco meses deste ano, além dos recordes na apreensão de cocaína que, segundo ele, são fatos correlacionados.
Bolsonaro contou que recebeu a visita do chefe da equipe médica que “salvou a sua vida em Juiz de Fora (MG)”, Luiz Henrique Borsato, e do que o atendeu, na ocasião da facada que levou de Adélio Bispo, no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Antonio Luiz Macedo. “Não tinha como não me emocionar”, relatou. “Agradeço a esses dois profissionais pela minha vida, e a Deus em primeiro lugar”, completou.
UMA FOTO,…DOIS MITOS!
* MITO – 01: chefe da equipe que salvou minha vida em MG, Dr. Luiz Henrique Borsato.
* MITO – 02: quem salvou minha vida em SP, Dr. Antonio Luiz Macedo.– No centro, apenas o Presidente da República, Jair Bolsonaro, que sem os dois e DEUS, não teria VIDA pic.twitter.com/ILYHz563aj
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 12, 2019
Ele disse, ainda, que “temos uma missão: ajudar a mudar esse país chamado Brasil” e agradeceu aos seus eleitores por darem à ele essa oportunidade.
Mais tempo afastado
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que a equipe médica decidiu manter o presidente afastado do exercício da função por mais quatro dias, a partir desta sexta-feira (13), a fim de proporcionar maior tempo de descanso.
A previsão era de que Bolsonaro retomaria suas funções amanhã, mesmo internado e sem previsão de alta. “Amanhã ele poderia assumir, mas não nos parece importante do ponto de vista médico ele assumir com alguma limitação. A própria sonda é um incômodo”, explicou.
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