Brasil registrou mais de 1.000 mortes por dengue em 2023

Aumento de casos e fatores como sorotipos do vírus em circulação e mudanças climáticas contribuem para o cenário

  • Por da Redação
  • 12/01/2024 12h22
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Pixabay Mosquito da dengeu se prepara para picar parte do corpo de uma pessoa O mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, da zica e da chikungunya

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 12, mostram que o Brasil registrou um recorde de mortes por dengue em 2023, com 1.094 vidas perdidas. As informações são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). O recorde anterior ocorreu em 2022, com 1.053 óbitos, e o terceiro ano com mais mortes foi 2015, com 986 vítimas. Até 2021, o Brasil nunca havia alcançado a marca de 1.000 mortos.O número de óbitos por dengue aumentou 3,89% de 2022 para 2023 e 11% se comparado a 2015. Em relação aos casos da doença, houve um aumento de 16,8% em um ano, passando de 1.420.259 infecções em 2022 para 1.658.816 em 2023. O ano com mais casos confirmados de dengue no Brasil foi 2015, com 1.688.688, seguido por 2023, com 1.658.816. Já o ano com menos casos foi 2004, com 70.175.

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Atualmente, os quatro sorotipos do vírus estão em circulação no Brasil, o que significa que cada pessoa pode contrair dengue até quatro vezes. Entre os fatores que contribuíram para o aumento do número de casos estão, também, as mudanças climáticas. São Paulo foi o estado com mais mortes por dengue em 2023, enquanto Minas Gerais registrou o maior número de casos. Para 2024, há uma estimativa de que a região Centro-Oeste fique em nível epidêmico, com o Sudeste e o Paraná também apresentando potencial epidêmico.

 

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