Bretas aceita denúncia contra Sérgio Cabral e Orlando Diniz

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2018 11h32 - Atualizado em 05/04/2018 11h34
Rodrigo Félix/Estadão Conteúdo Sergio Cabral O ex-governador é, agora, réu pela 22ª vez

O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, aceitou mais uma denúncia contra o ex-governador do Estado Sérgio Cabral, no âmbito da Operação Lava Jato. Ele e o ex-presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, se tornaram réus no processo iniciado com a Operação Jabuti. O ex-governador é, agora, réu pela 22ª vez.

A decisão, datada da última terça-feira (03), também denuncia Wilson Carlos, Ary Filho, Serjão, Carlos Miranda, Jaime Luiz Martins, João do Carmo Monteiro Martins, Manuel João Pereira, Sônia Ferreira Batista, Carla Carvalho Hermansson, Ione Brasil Macedo e Gladys Falci.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a Fecomércio “valeu-se do esquema de lavagem de dinheiro” comandado por operadores de Cabral. Todo o esquema teria movimentado R$ 7,5 milhões.

Os procuradores afirmam ainda que a organização criminosa empregou “funcionários fantasmas” que, na verdade, trabalhavam para membros da quadrilha.

De acordo com o MPF, o pagamento de propina começou em 2004, época em que Cabral ainda era presidente da Assembleia Legislativa do Estado. No comando da Alerj, ele beneficiaria Fecomércio, Sesc e Senac. O pagamento de propina continuou quando Cabral se tornou senador e governador.

A Fecomércio, que teve seu ex-presidente denunciado, pagou os salários da chef de cozinha do ex-governador e de sua secretária particular. Empresas ligadas à fundação bancaram vencimentos de esposas e da irmã de operadores de Cabral.

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