Câmara cria comissão especial para discutir reforma da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 24/04/2019 15h27 - Atualizado em 24/04/2019 15h30
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Luis Macedo/Câmara dos Deputados Após a aprovação da admissibilidade da reforma na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania(CCJ), Maia afirmou que, embora haja uma expectativa de instalação do colegiado ainda nesta semana, vai conversar antes com os líderes sobre a indicação dos integrantes, o que pode adiar a instalação para a próxima semana.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criou nesta quarta (24) a comissão especial que vai analisar a reforma da Previdência (PEC 6/19). O grupo será composto por 34 membro e 34 suplentes. O documento foi lido em Plenário pela deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC).

Após a aprovação da admissibilidade da reforma na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania(CCJ), Maia afirmou que, embora haja uma expectativa de instalação do colegiado ainda nesta semana, vai conversar antes com os líderes sobre a indicação dos integrantes, o que pode adiar a instalação para a próxima semana.

“Gostaria muito de instalar essa comissão na quinta-feira (25), mas dependo de cada um dos líderes, daqueles que têm mais de 50 deputados e daquele partido que tem 4 ou 5 deputados. Todos ajudaram, todos serão ouvidos nas minhas decisões. Mas acho que, se conseguir até terça feira [instalar a comissão], seria uma demonstração de muita responsabilidade com o País”, disse o presidente a jornalistas.

Articulação 
Nesta manhã, Maia recebeu na residência oficial o líder do MDB, Baleia Rossi (SP); o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; o secretário da Previdência, Rogério Marinho; e o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues.

Baleia Rossi afirmou que, apesar de o governo estar mais bem articulado, é preciso fortalecer cada vez mais o diálogo. Ele defendeu ainda a retirada de outros pontos da proposta da Previdência como o Benefício da Prestação Continuada e a aposentadoria rural. Para Rossi, o partido tem um compromisso com a agenda de recuperação econômica, mas não de participar da base do governo. “Definimos que, na comissão especial, vamos tirar o BPC, os aposentados rurais, os deficientes. Vamos fazer uma proteção aos mais pobres. Eu percebo que a cada dia, o governo está se organizando melhor e, por isso, acredito que teremos um trabalho mais célere na comissão especial”, disse.

*Com informações da Agência Câmara.

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