Câmara não vai ficar refém dos que ficam contrariados com votação, diz Cunha

  • Por Agencia Brasil
  • 31/05/2015 17h01
  • BlueSky
BRASÍLIA, DF - 05.02.2015: CÂMARA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), faz a leitura do ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, no plenário da Casa, em Brasília, nesta quinta-feira. (Foto: Renato Costa/Frame/Folhapress) Renato Costa/Frame/Folhapress O presidente da Câmara dos Deputados

A Câmara não vai ficar refém dos que não querem que nada que os contrariem seja votado, ameaçando ir à Justiça toda vez que perdem no voto, postou hoje (31) em seu Twitter o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A postagem foi feita um dia após um grupo de mais 60 deputados, de seis partidos, entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança contra a decisão da Câmara que, na votação da reforma política, no artigo que trata do financiamento de campanha, votado esta semana, primeiramente rejeitou e depois aprovou o financiamento empresarial de partidos.

No documento, os parlamentares dizem que é inconstitucional a forma como a Emenda Aglutinativa 28 foi processada por violar o Artigo 60, Parágrafo 5º, da Constituição. “A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”.

No Twitter também, Eduardo Cunha postou que a próxima polêmica após a conclusão da reforma política será a redução da maioridade penal.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.