Campanha da Jovem Pan e do Instituto Brasil 200 supera a marca de R$ 1 milhão para doação de alimentos

Presidente da associação diz que 7 mil cestas básicas serão entregues em São Paulo até semana que vem: ‘Depois, começaremos a enviar a outros Estados que também estão precisando’

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2021 12h06
Reprodução/Jovem Pan Repórter Carolina Abelin fala do Capão Redondo; no fundo, pessoas fazem fila para receber cesta básica Campanha da Jovem Pan e do Instituto Brasil 200 entregou 700 cestas básicas no Capão Redondo

A Campanha da Jovem Pan em parceria com o Instituto Brasil 200 superou a marca de R$ 1 milhão para doação de alimentos em nove dias de campanha. A distribuição das cestas básicas, cada uma no valor de R$ 50, são feitas com o auxílio de três ONGs: G10 Favelas, que reúne cerca de 300 comunidades em todo o país; Pequeno Mestre, que atende mais de 1.300 famílias no Capão Redondo, zona sul de São Paulo; e a instituição social Patris, que acolhe crianças e adolescentes em contraturno escolar. “Isso só foi possível graças a todo mundo que contribuiu. A gente quer agradecer a todos que entraram no site e fizeram uma doação, de qualquer valor. Conseguimos atender essas pessoas que tanto precisam neste momento crítico da pandemia”, disse Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200.

No último sábado, 17, foram doadas 700 cestas básicas no Jardim Rosana, região Capão Redondo. “Até semana que vem, chegaremos a 7 mil cestas distribuídas aqui em São Paulo. Depois, começaremos a enviar a outros Estados que também estão precisando. A gente espera que, nos próximos meses, com a aceleração da vacinação, [o país] tenha uma queda rápida no número de mortos e possa voltar à normalidade. Mas realmente agora está muito difícil, tem muita gente sem trabalhar. Sem duvida, essas cestas básicas vão fazer muita diferença nas vidas de todas as famílias”, pontuou Kanner. Segundo o IBGE, o Brasil tinha 13 milhões de brasileiros abaixo da linha da pobreza em 2019. Uma projeção da Fundação Getúlio Vargas estima que o número mais do que dobrou devido à crise do coronavírus.

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