Carnaval 2023: Mangueira e Grande Rio são destaques da primeira noite de desfiles do RJ

Império Serrano, Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos da Tijuca também se apresentaram nesta madrugada

  • Por Jovem Pan
  • 20/02/2023 05h58 - Atualizado em 20/02/2023 05h59
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THIAGO RIBEIRO/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Mangueira Mangueira encerrou o primeiro dia de desfiles com homenagem aos ritmos musicais africanos

Seis escolas de samba desfilaram entre a noite deste domingo, 19, e a madrugada desta segunda-feira, 20, no primeiro dia do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Os destaques da noite foram Mangueira e Grande Rio. O primeiro desfile da noite foi da Império Serrano, que homenageou Arlindo Cruz em seu retorno ao Grupo Especial. A escola teve momentos emocionantes, como a presença do sambista no último carro, mas fez uma apresentação aquém das expectativas e deve brigar na parte de baixo da tabela. Na sequência veio a Grande Rio, que homenageou Zeca Pagodinho e sacudiu a Sapucaí. Os carros apresentavam riqueza de detalhes, assim como as fantasias. Além disso, a bateria estava em noite inspirada. Entretanto, problemas de evolução no fim do desfile podem comprometer a agremiação na briga pelo bicampeonato.

Grande Rio Zeca Pagodinho

Homenagem a Zeca Pagodinho rendeu à Grande Rio um dos melhores desfiles da noite | DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A terceira escola a desfilar foi a Mocidade Independente de Padre Miguel, que homenageou mestre Vitalino e os artistas do Alto do Moura. Mesmo com um bom samba, o desfile não empolgou e a escola apresentou problemas de acabamento nas alegorias. A Bateria Não Existe Mais Quente foi o destaque da apresentação. Em seguia, foi a vez da Unidos da Tijuca homenagear a Baía de Todos os Santos. O destaque do desfile foi a Comissão de Frente, que incendiou a avenida quando as luzes da Sapucaí apagaram para que o tripé da escola brilhasse. Entretanto, o último carro teve problemas após colidir com um viaduto e ser danificado, com uma estrutura indo para a avenida torta.

O quinto desfile foi do Salgueiro, que sacudiu a avenida ao falar da liberdade de expressão. Além de uma bateria em noite inspirada, o destaque foi o carro abre-alas, que tinha mais de 100 metros, elementos cenográficos com movimento e até uma fonte de água. A imposição visual foi uma das melhores da noite. Entretanto, problemas de evolução dos carros podem atrapalhar a escola, que teve que correr para encerrar o desfile dentro do tempo permitido. Por fim, foi a vez da Estação Primeira de Mangueira vir para a Sapucaí cantar a influência da África na música baiana. Com a bateria inspirada e explorando todos os ritmos abordados no enredo, samba e cantos fortes e belas alegorias e fantasias, a escola sacudiu a avenida e se colocou como forte candidata ao título do carnaval carioca.

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