Caso Tatiane Spitzner: Felipe Manvailer é condenado a 31 anos de prisão por matar esposa

Condenação foi dada pela Justiça do Paraná após sete dias de julgamento; Felipe foi preso por assassinar a mulher e jogá-la pela janela do apartamento em que moravam em 2018

  • Por Jovem Pan
  • 10/05/2021 20h43 - Atualizado em 10/05/2021 21h35
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Reprodução Ao ler a sentença, o juiz Adriano Scussiato Eyng narrou as agressões sofridas por Tatiane, algumas delas registradas por câmeras de segurança no elevador do condomínio

A Justiça do Paraná condenou nesta segunda-feira, 10, o biólogo Felipe Manvailer a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão pelo homicídio qualificado da advogada Tatiane Spitzner, esposa dele, morta e jogada do quarto andar do prédio no qual morava com ele na cidade de Guarapuava no ano de 2018. O julgamento de Felipe durou sete dias e a condenação foi feita por um júri formado inteiramente por homens. O assassinato teve como qualificadores o feminicídio, motivo fútil e crueldade. Ao ler a sentença, o juiz Adriano Scussiato Eyng narrou as agressões sofridas por Tatiane, algumas delas registradas por câmeras de segurança no elevador do condomínio, e falou que relatos de testemunhas mostraram “situações fáticas que demonstram que a violência física fatal que ceifou a vida da vítima foi resultado direto do relacionamento abusivo e das inúmeras formas de violência que o réu condenado submeteu a vítima”.

Além de ser condenado a 30 anos pelo assassinato, Felipe foi denunciado por fraude processual, o que aumentou a pena em 1 ano, 9 meses e 18 dias. Ele está detido na Penitenciária Industrial de Guarapuava há 2 anos, 9 meses e 19 dias. A decisão ainda cabe recurso da defesa do condenado. Após matar a esposa, Manvailer fugiu e se envolveu em um acidente de carro na BR-277, na cidade de São Miguel do Iguaçu. Ele foi encontrado pela polícia no local e preso em seguida, mas sustentou a afirmação de que a esposa tinha cometido suicídio pulando do apartamento na frente dele. Durante julgamento, ele chegou a pedir desculpas à família da vítima pelas agressões, mas continuou a negar o assassinato.

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