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Coronavírus: além de brasileiros, aviões da FAB poderão trazer pessoas de outros países

Reprodução

As possíveis vagas remanescentes nas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) responsáveis pelo transporte dos repatriados da China poderão ser usadas para trazer pessoas de outros países, segundo o presidente Jair Bolsonaro. Nesta quinta-feira (6), ele afirmou que, se forem realmente cerca de 40 brasileiros, sobram 10 vagas, que poderão ser utilizadas por latino-americanos ou poloneses, por exemplo.

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De acordo com o Ministério da Defesa, serão repatriados 34 brasileiros que estão em Wuhan, epicentro do coronavírus na China. Os aviões devem pousar na cidade nesta sexta-feira e chegar ao Brasil no sábado. Na volta, as aeronaves fazem escalas em Urumqi (China), Varsóvia (Polônia) e Las Palmas (Espanha), antes de chegar em Anápolis (GO), onde os brasileiros irão cumprir a quarentena.

“Já autorizei trazer nacionais de outros países. Se for na América Latina, pousa aqui. Entrou um pedido da Polônia também, se os poloneses quiserem retornar, vêm”, disse Bolsonaro.

O presidente lamentou ainda o “sucateamento” das Forças Armadas. Ele contou que quando os brasileiros pediram a ajuda do governo para retornar ao País, a primeira ação feita foi pedir aviões na Aeronáutica. “Não tinha aeronave e começamos a estudar uma maneira. Falar isso dói no coração, que a Força Aérea não tem um avião pra trazer eles pra cá. O sucateamento do Exército tira mobilidade, capacidade de operar”, afirmou.

Bolsonaro explicou que a solução encontrada foi usar os dois aviões VC-2 da FAB, que servem ao Presidente da República.

Anápolis

O diretor-presidente da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, também participou da transmissão ao vivo. Nesta quinta, ele esteve em Anápolis (GO), cidade escolhida para abrigar o grupo que vai sair de Wuhan.

Segundo Torres, a visita foi por dois motivos: verificar as adequações que estão sendo feitas na base — que, de acordo com ele, estão bem aceleradas –, e tranquilizar a população da cidade, que estava receosa com a contaminação do vírus.

“Há uma grande mobilização para que nenhum detalhe seja deixado de lado”, afirmou. “Se vai ter um lugar muito difícil no Brasil desse vírus se disseminar será Anápolis. Todas as medidas estão sendo tomadas”, completou.

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