Covid-19: Prefeitura do RJ promete vacinar jovens de 18 anos até outubro

De acordo com o prefeito Eduardo Paes, a cidade tem capacidade de atender todas as faixas etárias antes do fim do ano

  • Por Jovem Pan
  • 12/05/2021 22h29
Marcos de Paula / Prefeitura do Rio Doses serão distribuídas ao longo da semana de forma escalonada de acordo com a idade e o sexo No momento, pacientes com comorbidades estão sendo vacinados na cidade

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (Democratas), causou um furor nas redes sociais na noite desta quarta-feira, 12, ao anunciar a vacinação contra a Covid-19 para a população mais jovem do Estado. De acordo com o político, a cidade do RJ tem recebido constantemente doses de imunizantes e quer finalizar seu calendário vacinal até outubro, quando vacinaria jovens de 18 anos. “Tomamos algumas decisões em relação ao calendário de vacinação da cidade do Rio de Janeiro. Temos recebido de forma regular e em mais quantidade as vacinas, especialmente a Astrazeneca. Isso nos permite ter mais previsibilidade na divulgação desse calendário”, escreveu o prefeito.

“Pretendemos ao longo das próximas duas semanas terminar a vacinação de todas as pessoas com comorbidade e pessoas com deficiência permanente(PCD). Depois disso voltaremos a vacinação por idade”, acrescentou em uma postagem no Twitter. Segundo o calendário divulgado, em junho serão vacinados o grupo dos 50 anos, em julho a faixa etária dos 40, em agosto dos 30, em setembro até os 24 anos e, em outubro, o contingente de 18 a 24 anos. “Não havendo mais qualquer atraso na entrega das vacinas pretendemos até outubro ter aplicado a primeira dose em todos os cariocas acima de 18 anos de idade. Vamos continuar trabalhando duro e perseguindo esse calendário”, finalizou.

A postagem rendeu muitos comentários, mas também muitos questionamentos sobre determinadas classes de trabalhadores, como os professores que não foram incluídos na vacinação prioritária da cidade. No último dia 6 de maio, o Superior Tribunal Federal suspendeu a imunização de profissionais da educação, agentes da segurança pública, motoristas e cobradores de ônibus e do transporte escolar e trabalhadores dos serviços de limpeza urbana, afirmando que não houve critério técnico para tal decisão. O Rio tem recebido doses da CoronaVac e da vacina de Oxford, e ambas já apresentaram problemas de distribuição por falta de insumos.

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