Expectativa é que danos do aeroporto Salgado Filho sejam avaliados a partir da sexta-feira, diz ministro

Terminal ficou inundado por 12 dias; recursos para a recuperação serão de responsabilidade da Fraport, concessionária que administra o local

  • Por Jovem Pan
  • 21/05/2024 17h02 - Atualizado em 21/05/2024 17h03
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MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO Vista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, ainda afetado pela chuva que atingiu Porto Alegre (RS), nesta quarta-feira, 08 de maio de 2024. O boletim da Defesa Civil divulgado ontem, 07, aponta que ao menos 1,3 milhão de pessoas foram afetadas em 388 municípios do Estado do Rio Grande do Sul. O balanço de desalojados e desabrigados é de 203 mil pessoas, com um número ainda muito maior de moradores que estão na casa de amigos e familiares. A parcial é de 90 óbitos, mas autoridades têm destacado que os números ainda irão aumentar. Há ainda 132 pessoas desaparecidas. Terminal ficou inundado por cerca de 12 dias após fortes chuvas do RS

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta terça-feira (21), que espera ser possível iniciar a avaliação dos danos sofridos pelo aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, a partir da próxima sexta-feira (24). “Estamos torcendo para que a pista tenha secado integralmente até o final da semana para que possamos ter um diagnóstico mais claro sobre a situação do Salgado Filho”, disse em entrevista à Globonews. “Torcemos para que a pista não tenha sido afetada, mas se foi, vamos precisar fazer uma recuperação”, afirmou Costa Filho, ao destacar que o aeroporto ficou inundado por 12 dias. Os recursos para a recuperação, segundo o ministro, serão de responsabilidade da Fraport, concessionária que administra o aeroporto. O ministro voltou a afirmar que não há um prazo estimado para a retomada das atividades no aeroporto. Na semana passada, chegou a circular a informação de que isso poderia ocorrer em setembro. “A realidade é que nesse momento o aeroporto está fechado por tempo indeterminado porque não temos uma leitura clara para saber o diagnóstico”, disse. Sobre a realidade de dentro do terminal, Costa Filho destacou que será necessário um diagnóstico detalhado sobre impactos na parte elétrica, já que lojas e elevadores foram inundados.

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*Com informações do Estadão Conteúdo
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