Datafolha: Bolsonaro tem 33% de aprovação e Mandetta, 76%
Aprovação das pessoas ao Ministério da Saúde, liderado por Luiz Henrique Mandetta, subiu para 76%
Pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta sexta-feira (3) aponta que a aprovação à maneira como o presidente Jair Bolsonaro tem agido na crise causada pelo coronavírus variou de 35% para 33% em relação ao último levantamento, feito entre os dias 18 e 20 de março.
A reprovação de Bolsonaro subiu de 33% para 39%, e a avaliação de que o presidente é “regular” foi de 26% para 25%, ambas dentro da margem de erro, indicando estabilidade.
As entrevistas foram feitas por telefone entre 1º e 3 de abril. O levantamento ouviu 1.511 pessoas e tem margem de erro de três pontos percentuais.
Além disso, mais da metade dos brasileiros (51%) julga que o presidente mais tem atrapalhado do que ajudado.
Ministério da Saúde
Já a aprovação das pessoas ao Ministério da Saúde, liderado por Luiz Henrique Mandetta, subiu 21% em relação a pesquisa anterior. Na ocasião, a pasta era aprovada por 55% das pessoas, contra 76% hoje.
Mandetta e Bolsonaro vêm discordando em algumas medidas para conter a pandemia de coronavírus, como o isolamento social. Nesta quinta-feira (2), em entrevista à Jovem Pan, Bolsonaro disse que “falta humildade” ao ministro da Saúde.
Governadores
A pesquisa também avaliou a gestão dos governadores brasileiros. As aprovações são 58% ante 55% no levantamento anterior. Os que reprovam as gestões estaduais são os mesmos 16% da pesquisa anterior e os que avaliam o trabalho de seus governadores como regular são 23% agora ante 28% na última rodada.
As mais bem avaliadas são as do Nordeste (64% de aprovação), do Norte e do Centro-Oeste (61% de aprovação nas duas regiões).
De acordo com o Datafolha, 57% dos entrevistados consideram que a campanha do governador de São Paulo, João Doria (PSDB) para que as pessoas fiquem em casa é correta, enquanto 32% entendem as orientações do governador como erradas. 11% não sabem.
A campanha do tucano é mais aprovada entre os moradores do Nordeste (65%), entre jovens dos 16 aos 24 anos de idade (66%) e entre os mais ricos e instruídos (64%). As gestões municipais foram avaliadas como ótimas ou boas por 50%, enquanto 25% consideraram regulares e 22% ruins ou péssimas.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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