Defensoria pede liminar contra veto a palanque e tenda no interrogatório de Lula

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/05/2017 14h23
BRA410. BRASILIA (BRASIL), 24/04/2017.- El expresidente de Brasil Luiz Inacio Lula da Silva participa en el seminario 'Estrategias para la economía brasileña. El desarrollo, la soberanía y la inclusión' hoy, lunes 24 de abril de 2017, en el Centro de Convenciones Internacional de Brasil en Brasilia (Brasil). EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Luiz Inácio Lula da Silva EFE

A Defensoria Pública do Paraná pediu liminar ao Tribunal de Justiça do Estado para suspender a decisão da juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Diante da previsão de que 50 mil irão invadir a cidade na quarta-feira (10) – dia do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, a juíza impôs três restrições aos manifestantes, a principal delas é a montagem de estruturas e acampamentos nas ruas e praças da cidade, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

A ordem liminar começa a vigorar às 23 horas desta segunda-feira (8), e se estende até a quarta, às 23 horas.

A Defensoria alega agir em nome de “todas as pessoas que desejarem exercer seu direito de manifestação” e pede que o habeas seja “recebido e conhecido em plantão judiciário ante a gravidade e a urgência da situação”. “Portanto, é imperiosa a concessão de medida liminar, expedindo-se competente salvo-conduto coletivo para que todos aqueles que desejem manifestar seu pensamento na cidade de Curitiba possam o fazer, desde que de forma pacífica e organizada, afastando-se risco de imposição de multa ou outra medida coercitiva”.

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