Defesa de ex-diretor da Petrobras avalia prisão como desnecessária

  • Por Agência Brasil
  • 02/07/2015 16h51
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O ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada Pedro Ladeira/Folhapress O ex-diretor da Petrobras Jorge Luiz Zelada

A defesa do ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, avaliou como desnecessária a prisão do ex-executivo, ocorrida nesta quinta-feira (2), como parte da 15° fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). O advogado de Zelada, Eduardo de Moraes, informou que o cliente sempre esteve à disposição das autoridades e não oferece risco às investigações.

 

Em nota, o advogado explicou que, quando tiver acesso ao teor da decisão, tomará as medidas necessárias para requerer a liberdade do ex-diretor da Petrobras.

“Jorge Zelada sempre esteve à disposição das autoridades públicas. Sua liberdade não representa, como nunca representou, qualquer risco à investigação ou à ordem pública. O método de prender para apurar e processar subverte a Constituição Federal e precisa ser repelido, sob pena de imperar, como está imperando, o arbítrio em detrimento da lei”, acrescentou Eduardo de Moraes.

A Polícia Federal prendeu hoje de manhã o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, durante a Operação Mônaco, parte da 15ª fase da Operação Lava Jato. Jorge Zelada foi citado por delatores presos nas fases anteriores da operação.

Em entrevista coletiva para detalhar a ação, o procurador Carlos Fernando Santos Lima esclareceu que, após o início da Lava Jato, Zelada teria recebido valores indevidos em operações na estatal, entre eles aluguel de navios-sonda, feito remessas de dinheiro para a China e transferido recursos entre a Suíça e Mônaco. 

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