Denúncias preveem pena máxima de 44 anos para Eike e 50 anos para Cabral, diz MPF

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/02/2017 13h12
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Fábio Pozzebom/ABr Eike Batista - ABR

O empresário Eike Batista foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro por duas acusações de corrupção ativa e duas de lavagem de dinheiro. Se considerado culpado, o empresário pode ser sentenciado a até 44 anos de prisão. O MPF ofereceu denúncia na 7ª Vara Federal de Justiça também contra o ex-governador Sérgio Cabral e mais sete pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro.

Cabral é denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Somadas as penas de todas as acusações, o ex-governador pode ser sentenciado a até 50 anos de prisão, caso seja condenado à pena máxima por todos os crimes.

As denúncias referem-se a atos criminosos apurados pela Operação Eficiência e pela Operação Calicute, ambas um desmembramento da atuação da Lava Jato no Rio.

Eike é acusado de ter pago US$ 16,5 milhões em propina para o ex-governador Sérgio Cabral e mais R$ 1 milhão por meio do escritório da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, por uma prestação de serviços de advocacia fictícios.

Cabral e Adriana estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona Oeste do Rio, suspeitos de receberem mesadas milionárias de empreiteiras. Eike também está detido.

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