Deputados do PT entram com representação no CNJ contra Gilmar Mendes

  • Por Agência Brasil
  • 18/03/2015 18h50
BRASILIA,DF, BRASIL, 27-06-2013, 07h35: Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Medes, durante entrevista excluviva à Folha para o programa Poder e Política, no estúdio Folha/UOL. (Foto: Sergio Lima/Folhapress, PODER) ***EXCLUSIVO*** Folhapress Gilmar Mendes participa da campanha Brasil Melhor

Os deputados federais Jorge Solla (PT-BA) e Henrique Fontana (PT-RS) entraram hoje (18) com representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal (STF). Os parlamentares alegam que Mendes deve responder a processo administrativo pela demora na conclusão do voto sobre o fim de doações de empresas privadas para campanhas políticas.

Segundo os parlamentares, o processo judicial deve seguir um prazo razoável para ser julgado. “Constata-se que o excesso de prazo identificado na hipótese da [Ação Direta de Inconstitucionalidade] Adin nº 4.650, quanto à formulação do voto do representado, encontra-se injustificável, pelo que necessária se faz a adoção de medidas, por esse Conselho Nacional de Justiça, a fim de dar maior celeridade ao
julgamento da ação”, alegam os deputados.

Em abril do ano passado, Gilmar Mendes pediu vista da ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra doações de empresas privadas a candidatos e a partidos políticos. A OAB contesta os artigos da Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) e da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) que autorizam as doações para campanhas políticas.

O julgamento está praticamente definido, com 6 votos a 1 pelo fim de doações privadas. No entanto, o julgamento só pode ser finalizado com o voto vista do ministro Gilmar Mendes.

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