Desmoronamentos do calçadão da Praia da Macumba se intensificaram, no Rio

A força da água provocou o desabamento de mais um trecho do calçadão na Praia da Macumba, zona oeste do Rio de Janeiro, desmoronando a ciclovia situada sob a calçada Tânia Rêgo/Agência Brasil Os de…

  • Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
  • 14/10/2017 15h18
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Rio de Janeiro - A força da água provocou o desabamento de mais um trecho do calçadão na Praia da Macumba, zona oeste do Rio de Janeiro, desmoronando a ciclovia situada sob a calçada (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A força da água provocou o desabamento de mais um trecho do calçadão na Praia da Macumba, zona oeste do Rio de Janeiro, desmoronando a ciclovia situada sob a calçada Tânia Rêgo/Agência Brasil

Os desmoronamentos do calçadão da praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio se intensificaram hoje (14). Além dos trechos já perdidos, neste sábado o desabamento do quiosque onde funcionavam os estabelecimentos Point dos Amigos e Sabor das Ondas se agravou durante esta manhã e o resultado é prejuízos aos donos. Ele funcionava em uma parte do calçadão que foi interditada pela Defesa Civil do município quando começaram os desabamentos provocados pela ação do mar no local. Até um coqueiro plantado ao lado do quiosque também foi abaixo.

Moradores de casas e prédios próximos à região estão preocupados com o avanço do desmoronamento de trechos do calçadão da praia e estão inseguros se podem permanecer nas suas residências. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), técnicos da Defesa Civil do Município estão fazendo o monitoramento no local e integrantes da Guarda Municipal permanecem no local para impedir o descumprimento das áreas isoladas.

Diante de críticas pela demora da Prefeitura em dar uma solução para o problema, a Seop informou que técnicos do município estão preparando um projeto de contenção da encosta nos trechos atingidos que deve ser anunciado na próxima terça-feira (17). 

Depois de uma vistoria ao local na quinta-feira (5) dois dias após começarem os desmoronamentos, o secretário de Conservação e Meio Ambiente, Rubens Teixeira, determinou o reforço na sinalização de interdição e voltou a pedir que a população evitasse circular naquela área, classificada por ele em situação bem crítica. No mesmo dia, o órgão informou que “técnicos da Secretaria de Conservação e Meio Ambiente, da Fundação Rio Águas e da Geo-Rio têm feito reuniões diárias com o objetivo de buscar uma solução emergencial para a recuperação do local”.

Orientações

A Subsecretaria de Defesa Civil, integrada à secretaria orientou aos residentes da área que observem o surgimento de rachaduras e trincos nos pisos e paredes dos apartamentos ou dos prédios próximos. Além disso, pediu que verifiquem se houve deformação ou inclinação de vigas ou pilares de sustentação de casas e apartamentos. Os moradores devem observar também se portas passaram a emperrar ou ficaram desniveladas e notar se algum fato anormal aconteceu em sua residência que não havia sido observado no dia anterior.

De acordo com a Defesa Civil, se alguma dessas observações for constatada, o morador deve ligar, imediatamente, para o órgão no número 199 (ligação gratuita), que funciona 24 horas por dia, e seguir as orientações do técnico.

Segundo a Defesa Civil, todos os pedidos de acionamento na área estão sendo atendidos. O órgão informou que “já realizou vistoria em prédios que, pelo tipo de fundação, não apresentavam qualquer risco estrutural e por isso não foram interditados. A interdição ocorreu apenas em áreas verificadas pelos técnicos que ofereciam riscos”.

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