Dias Toffoli sofre queda, bate a cabeça e fica em observação em hospital de SP

O presidente do STF sofreu um corte na face, realizou sutura, mas passa bem e pode ter alta ainda hoje

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2020 17h08 - Atualizado em 19/07/2020 18h25
Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo Dias Toffoli é o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, sofreu uma queda neste domingo (19), dentro de casa, e bateu a cabeça. Ele foi levado ao hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, zona sul de São Paulo, onde fez um raio-x do crânio e segue em observação. Em nota, o hospital informou que o ministro sofreu um corte na face, realizou uma sutura, mas passa bem e pode ter alta ainda hoje. Ele está sendo atendido pela Dra. Ludhmilla Hajjar, cardiologista e diretora médica responsável, e Dr. Paulo Hoff, diretor clínico do Hospital Vila Nova Star.

Há cerca de dois meses, Toffoli também foi internado, mas para passar por uma cirurgia. Ele realizou uma drenagem de abscesso. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, embora normalmente decorram de infecções bacterianas, abscessos são coleções de material purulento (pus) e podem, em alguns casos, ser manifestação de outras doenças cutâneas. Na ocasião, enquanto estava internado, o ministro chegou a apresentar sintomas da Covid-19, mas testou negativo para a doença provocada pelo novo coronavírus.

O mandato de Dias Toffoli na presidência do STF acaba no dia 10 de setembro. Ele será substituído por Luiz Fux, que foi eleito após pleito realizado entre os próprios ministros do tribunal, por meio de uma sessão que também elegeu a ministra Rosa Weber como a nova vice-presidente da Corte. A escolha do novo presidente do STF geralmente ocorre em agosto, mas foi adiantada devido à pandemia. Fux foi eleito por unanimidade. Ele ganhou os votos de todos os outros dez ministros da Casa e, como é de praxe, votou em sua vice. Há uma razão para que essa dinâmica tenha acontecido: as eleições no Supremo são meramente protocolares. A Corte adota para a sucessão presidencial um sistema de rodízio baseado no critério de antiguidade. É sempre eleito o ministro mais antigo que ainda não tenha comandado o STF.

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