Doria reafirma que Lula é “sem-vergonha” e diz que Matarazzo é “solitário”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/07/2016 12h44
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O publicitário e jornalista João Dória Jr. será chefe de delegação da Seleção Brasileira

Divulgação João Dória Jr. foi convidado para ser chefe da delegação da Seleção

O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo João Doria chamou novamente o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de “sem-vergonha”, “mentiroso” e “covarde”. Durante sabatina realizada nesta quarta-feira, 20, pelo Portal UOL, o jornal Folha de S. Paulo e o SBT, Doria disse que já foi interpelado judicialmente pelo ex-presidente pelos mesmos xingamentos e os reafirmou. “Lula é um sem-vergonha, um mentiroso e um covarde. Eu reafirmo e ele pode me interpelar de novo que eu respondo”, disse o pré-candidato.

O tucano atacou ainda o vereador Andrea Matarazzo, ex-adversário nas prévias do PSDB que migrou para o PSD para disputar as eleições a prefeito. Matarazzo acusou Doria de abuso de poder econômico na pré-campanha. “Vindo de um Matarazzo, com uma tradição de milionários e bilionários, é no mínimo divertido. Primeiro precisa ver se ele vai ser candidato. Ele está sonhando bastante e está tão solitário que está comprando bilhete único”, disse Doria, sem revelar quanto vai gastar na campanha eleitoral

Doria negou que tenha sido ungido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) à candidatura a prefeito, a ser confirmada na convenção municipal de domingo, dia 24. “Eu não fui ungido, fui votado, o PSDB fez prévias em dois turnos e venci os dois. Alckmin não impôs candidatura, isso era no passado. Ele sempre se colocou contrário à manifestação no passado feito em cima de uma mesa, com bom vinho se escolhia candidato”, disse. “Não houve compra de voto e infelizmente Andrea Matarazzo não soube perder.”

O pré-candidato tucano negou ainda o loteamento do governo estadual por Alckmin para abrigar partidos que o apoiem durante a campanha a prefeito, considerou as coligações como legítimas e ainda avaliou que terá o apoio de todas as lideranças tucanas, exceto do ex-governador Alberto Goldman, seu desafeto. 

Doria afirmou que o nome do candidato a vice-prefeito será anunciado até quinta-feira, 21, e que a tendência é que seja o de um político do PSDB, “numa demonstração que não fazemos negociações espúrias”.

Ao contrário de Lula e Matarazzo, a quem fez críticas pessoais, Doria disse que o atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), não é uma pessoa ruim. No entanto, o tucano criticou a gestão do atual prefeito. 

“Tenho relação republicana com Fernando Haddad e pessoalmente não acho ele uma pessoa ruim, mas como gestor ele é fraco”, disse. “Não vou ser prefeito de gabinete que fica enclausurado como o Haddad ficou”, emendou Doria, ao justificar a série de visitas que já fez à periferia paulistana durante a pré-campanha.

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