Eduardo Paes diz que Rio não tem previsão para pagar salário de dezembro e 13º de servidores

O prefeito disse que a prefeitura não tem dinheiro em caixa e que o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, o deputado federal licenciado Pedro Paulo (DEM), pretende dar alguma previsão de pagamento até segunda-feira, 4

  • Por Jovem Pan
  • 02/01/2021 16h11 - Atualizado em 02/01/2021 17h52
Luciano Belford/Agência Estado `Posse de Eduardo Paes Informação foi dada pelo prefeito neste sábado, 2

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) afirmou que a prefeitura não tem previsão de quando conseguirá pagar os salários de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais. A informação foi dada neste sábado, 2, pelo mandatário na sede administrativa da prefeitura um dia depois de tomar posse e nomear os secretários. Paes disse que a prefeitura não tem dinheiro em caixa e que o secretário municipal de Fazenda e Planejamento, o deputado federal licenciado Pedro Paulo (DEM), está “tomando pé” da situação e pretende dar alguma previsão de pagamento até segunda-feira, 4. “Que não tem (dinheiro em caixa), eu tenho certeza. É muito difícil distribuir contracheque e não deixar o dinheiro em conta A nossa realidade é que o governo Crivella deixou duas folhas de pagamento, o 13º e a folha de dezembro descobertos. Nós vamos fazer todo o esforço do mundo e o secretário Pedro Paulo deve dar mais detalhes até a segunda-feira”, disse Paes, que continuou dizendo que o assunto é “prioridade absoluta” de sua gestão.

No dia 30 de dezembro, depois de receber R$ 50 milhões da Câmara Municipal, a prefeitura do Rio de Janeiro, comandada pelo prefeito em exercício, Jorge Felippe (DEM), anunciou o pagamento do 13º salário aos servidores com salários entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. Os servidores com salários em outras faixas não receberam ainda. Na sexta-feira, 1, o secretário Pedro Paulo confirmou a gravidade das contas da prefeitura do Rio. “Já na transição (entre as gestões de Crivella e Paes) a gente tinha mapeado que a situação era muito grave. Desde o primeiro momento a gente trabalhou com um cenário bastante pessimista, que está se confirmando. O volume de restos a pagar é enorme. É algo que nem a Secretaria de Fazenda tem a dimensão ainda do tamanho. Por isso que eu digo que o desafio fiscal é na ordem de R$ 10 bilhões”, afirmou o secretário à imprensa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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