Em nota de repúdio, MPF pede ações antirracistas após morte em supermercado no RS

Nota pede que empresa envolvida na morte de João Alberto Silveira e poder público tomem ações contra racismo estrutural e institucional para evitar que isso ocorra novamente

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2020 20h41
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Reprodução/Redes sociais João Alberto Silveira, espancado até a morte por seguranças no Carrefour

Por meio da Procuradoria Federal dos Direitos Humanos, o Ministério Público Federal publicou na noite desta sexta-feira, 20, uma nota de repúdio sobre a morte de João Alberto Silveira Freitas, homem negro espancado até a morte por seguranças brancos de um supermercado na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Na nota, os membros do MPF pedem que o Carrefour, local no qual João Alberto foi morto, institua programas de capacitação, treinamento e qualificação de empregados e agentes terceirizados para combater racismo institucional, racismo estrutural e discriminação.

“Tal fato criminoso, praticado por seguranças da empresa, deve também provocar reflexão nacional sobre a responsabilidade das empresas no combate ao racismo institucional/estrutural e, concretamente, sobre a necessidade de evitar a repetição de eventos como esse”, afirmou a nota, que também pediu ações do poder público para evitar que fatos do tipo se repitam. Ainda na quinta, o Carrefour afirmou que demitiu o responsável pela loja na qual a agressão ocorreu e que encerrará o contrato com a empresa terceirizada que fornece o serviço de segurança para eles.

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