Em plano de flexibilização, Rio prevê liberação de 50% de público nos estádios a partir de setembro
Prefeito Eduardo Paes (PSD) destacou que relaxamento das medidas depende do cenário epidemiológico, da alta cobertura vacinal e da entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde
A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta quinta-feira, 29, um plano de flexibilização das medidas restritivas na cidade. De acordo com o cronograma gradual estabelecido pela gestão do prefeito Eduardo Paes (PSD), serão três etapas distintas, de 2 de setembro a 15 de novembro. Na primeira parte, está prevista a liberação de 50% de público nos estádios, abertura de danceterias, boates, casas de show e festas em locais fechados – para isso, porém, 77% dos cariocas precisarão ter tomado a primeira dose das vacinas contra a Covid-19 e 45%, a segunda dose, que garante a imunização completa. A partir do dia 15 de novembro, segundo previsão, o uso de máscaras só será obrigatório no transporte público e nas unidades de saúde. A gestão fez questão de destacar que o relaxamento das medidas dependerá do cenário epidemiológico, da alta cobertura vacinal e da continuidade de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde.
Eduardo Paes também afirmou que a reabertura será acompanhada de uma celebração de quatro dias, que ocorrerá entre os dias 2 e 5 de setembro. Ele ressaltou, porém, que o plano pode ser revisto, se as autoridades sanitárias constatarem aumento do número de casos ou a circulação de uma nova variante do coronavírus, por exemplo. “Se o secretário de Saúde chegar para mim e falar que não dá [para manter a flexibilização] porque aumentou ou chegou uma nova variante, imediatamente a gente interrompe qualquer processo de abertura e pode impor novas medidas restritivas”, disse. O prefeito ainda acrescentou que, atualmente, “tudo indica” que a cidade vive “um momento melhor” do ponto de vista epidemiológico.
A segunda etapa do plano de flexibilização tem início prevista para o dia 17 de outubro e prevê a presença de 100% da capacidade de público com vacinação completa nos estádios, casas de show e festas. A partir do penúltimo mês do ano, o uso de máscaras de proteção deixará de ser obrigatória. Também será permitida a livre circulação, sem a necessidade de distanciamento social. Paes também afirmou que o réveillon será “o maior da história” do Rio. Se tudo caminhar como o previsto, destacou o prefeito, o carnaval também ocorrerá normalmente. “Estamos quase fechando os detalhes do apoio e do patrocínio que a Prefeitura fará para as escolas de samba. Há uma cláusula que diz: ‘Olha, caso não aconteça, na data programada, as escolas terão a obrigação de fazer em uma data programada pela Prefeitura’. Mas nós estamos programando diante dos dados , e aí, desculpe, são os epidemiologistas que podem nos dizer, que a gente vai ter, sim, réveillon e carnaval”, afirmou.
Rio de novo! Conheça o planejamento da flexibilização de medidas restritivas na cidade do Rio, apresentado em coletiva na tarde de hoje. Todas as etapas dependem do cenário epidemiológico, alta cobertura vacinal e continuidade da entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde. pic.twitter.com/VjznHisfJE
— Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (@Saude_Rio) July 29, 2021
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