Empresário Thiago Brennand paga fiança e é solto em Abu Dhabi, confirma polícia

Ele é acusado e virou réu por lesão corporal, tentativa de feminicídio e corrupção de menores

  • Por Lucas Lima
  • 14/10/2022 19h58 - Atualizado em 14/10/2022 20h00
Reprodução/ Jovem Pan News thiago-brennand-foragido-video-reproducao-jovem-pan-news No vídeo, o empresário se defendeu das acusações de crimes sexuais e lesão corporal

A Polícia Civil de São Paulo confirmou que o empresário Thiago Brennand foi solto nesta sexta-feira, 14, após pagar fiança em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. “Ficamos sabendo que foi por uma medida judiciária. Mas lá é diferente daqui. Ele será monitorado”, disse o chefe da polícia, delegado Osvaldo Nico Gonçalves. Na quinta-feira, 13, o empresário foi preso pela Polícia Federal (PF). De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo, Thiago é acusado e virou réu por lesão corporal, tentativa de feminicídio e corrupção de menores após agredir uma modelo em uma academia de luxo na capital paulista. Ele era considerado foragido da Justiça. Inclusive, o empresário estava na lista da Interpol. A prisão preventiva foi decretada em 27 de setembro pela 6ª Vara Criminal do Foro Central Criminal da Barra Funda, após Thiago não retornar ao país para cumprir as imposições feitas pela Justiça.

O caso envolvendo o empresário e a modelo aconteceu em uma academia de um shopping de luxo na cidade de São Paulo. Os vídeos mostram o empresário agredindo a mulher. A agressão aconteceu na noite do dia 3 de agosto. Eles teriam começado a discutir. A modelo relatou que ele a empurrou e proferiu várias ofensas. “Ele falou: ‘Vou cuspir em você porque você merece’. E cuspiu em mim”, relatou a modelo. Alunos e professores tentaram proteger a vítima, mas sem sucesso. Além disso, Thiago teria incentivado o filho, que estava no local, a ofender a modela, o que caracteriza o crime de corrupção de menores. Brennand deixou o Brasil em 3 de setembro, poucos dias após a repercussão das agressões. No dia 9 de setembro, a Justiça deu ao empresário 10 dias para retornar ao país, o que não aconteceu. À época, sua defesa alegou que ele voltaria ao país em 18 de outubro.

 

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