Entidades enviam denúncia à ONU sobre morte de menina de 8 anos

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2019 19h31
Érica Martins/Estadão Conteúdo moradores-fazem-protesto-por-morte-de-agatha Documento afirma que a "morte de Ágatha é consequência direta da política de abate imposta pelo governador às favelas do Rio"

A morte de Ágatha Félix, de 8 anos, atingida por um tiro nas costas enquanto estava dentro de uma kombi, no Complexo do Alemão, na última sexta-feira (20), levou movimentos sociais de favelas do Rio de Janeiro e a organização não governamental Justiça Global a denunciarem o governador Wilson Witzel e o Estado Brasileiro ao Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos.

A denúncia afirma que a “morte de Ágatha é consequência direta da política de abate imposta pelo governador às favelas do Rio”.

Assinam o pedido os movimentos Papo Reto, Fórum Grita Baixada, Instituto Raízes em Movimento, Fórum Social de Manguinhos, Mães de Manguinhos, Movimento Moleque, Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Arquitetxs Faveladxs. A ONU ainda não se manifestou a respeito.

Autoridades lamentam morte

Neste domingo (22), autoridades como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o governador do RJ, Wilson Witzel, comentaram sobre a morte da criança.

Maia usou o Twitter para lamentar a morte de Ágatha. “Qualquer pai e mãe consegue se imaginar no lugar da família da Ágatha e sabe o tamanho dessa dor. Expresso minha solidariedade aos familiares sabendo que não há palavra que diminua tamanho sofrimento”, escreveu.

Já Moro afirmou por meio de nota enviada à Jovem Pan que “lamenta profundamente a morte da menina Ágatha, é solidário à dor da família, e confia que os fatos serão completamente esclarecidos pelas autoridades do Rio de Janeiro.”

Witzel, por sua vez, pediu “máximo rigor na investigação”.

* Com informações da Agência Brasil

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