Estado de SP tem queda de casos e óbitos por Covid-19; internações tem estabilidade
Ainda assim, o governador João Doria recomendou que as festas de fim de ano não aconteçam
O governo do Estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira, 26, que a semana epidemiológica registrou uma queda de 11,1% no total dos casos de Covid-19 em relação ao período anterior. Também foi observada uma queda de 15% nos óbitos em decorrência da doença. O número das internações, no entanto, se manteve estável com uma pequena variação de 1%. O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, reforçou que o adiamento da recalibragem do Plano São Paulo, que deve acontecer na próxima segunda-feira (30), foi uma atitude prudente e cautelosa após o atraso na computação dos dados da pandemia pelo Ministério da Saúde.
O Estado de São Paulo tem nesta quinta 1.229.267 casos confirmados de Covid-19 e 41.773 óbitos em decorrência da doença. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 50% no Estado e 57,2% na Grande São Paulo. Quanto ao número de pessoas internadas, 4.031 estão em UTI e 5.401 estão em enfermarias — entre casos confirmados e suspeitos. O coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no Estado, José Medina, declarou que o sistema de saúde ainda tem fôlego para atender um eventual aumento da demanda.
O governador de São Paulo, João Doria, chamou a atenção do governo federal e admitiu estar perplexo que o Ministério da Saúde ainda não tem um Programa Nacional de Imunização (PNI) para a vacinação contra a Covid-19. “Temos três vacinas em fase de aprovação, incluindo a CoronaVac. Não faz sentido o governo federal não ter anunciado o PNI. Nada mais importante nesse momento do que a vacina“, disse. “O vírus não tirou férias. Continuamos no enfrentamento da pandemia. São Paulo criou um plano eficiente que funciona como bússola. O Plano São Paulo, com instrumentos claros, garantem restrição e flexibilização através da análise de dados.”
“Deixo claro que São Paulo não esconde dados, não tira site do ar. Não nega que enfrenta a pandemia. O governador nunca afirmou que estamos enfrentando uma ‘gripezinha'”, completou. Ele lembrou que o Estado de São Paulo foi o primeiro a decretar quarentena, compor um Comitê de Contingência e a decretar o uso de máscara obrigatória. João Doria destacou que “não é hora de festa, celebração e comemoração” e destacou que a orientação é de que festas de fim de ano não aconteçam agora.
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