Fiocruz paralisa fabricação da vacina de Oxford por falta de IFA; insumo deve chegar no sábado
Fundação afirmou que não há previsão de que a paralisação gere impacto em entregas futuras e disse que cronograma de entregas ao Ministério da Saúde permanecerá semanal
Fabricante das vacinas de Oxford/AstraZeneca no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) paralisará a partir desta quinta-feira, 20, a produção de imunizantes contra a Covid-19 no país até o recebimento de uma nova remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), matéria prima que é importada da China. Segundo a Fiocruz, o escalonamento na produção das vacinas fez com que as remessas do insumo fossem consumidas antes da hora e gerou a necessidade da paralisação. “Não há ainda previsão de que isso possa gerar qualquer impacto em entregas futuras. Caso possa haver algum impacto, ele será avaliado e comunicado mais à frente”, afirmou. A fabricante informou, porém, que uma nova remessa dos insumos, que estava prevista para o dia 29 de maio, foi adiantada e deve chegar ao Brasil no dia 22, próxima sexta-feira.
Com o recebimento dos insumos internacionais, a Fiocruz poderá produzir 12 milhões de novas doses e, segundo cálculos do próprio órgão, terá assegurada a distribuição de imunizantes para o Ministério da Saúde até a terceira semana de junho. “O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta”, pontuou a Fiocruz. Na última semana, a Fundação alcançou a marca de 34,9 milhões de doses entregues ao Programa Nacional de Imunizações, representando cerca de 40% das doses disponíveis no país. Até o momento, o Brasil tem 17,5 milhões de pessoas que receberam as duas doses da vacina e mais de 30 milhões de pessoas que receberam pelo menos uma dose.
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