Fiocruz receberá insumos no dia 22, mas produção de vacina deve parar por ‘alguns dias’
Fundação Oswaldo Cruz receberá duas remessas de IFA até o fim de maio, mas até lá a produção da vacina de Oxford ficará paralisada
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá no dia 22 de maio mais uma remessa de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e fabricada no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fiocruz. Outra remessa segue prevista para o dia 29 de maio. A quantidade de IFA já disponível na Fiocruz sustentará a produção até a próxima semana e garante as entregas até a primeira semana de junho. Com as novas remessas, as entregas das três primeiras semanas de junho também estarão asseguradas.
Para esta sexta-feira, 14 está prevista a entrega de mais 4,1 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde, totalizando 34,3 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o equivalente a mais de 40% dos imunizantes para a Covid-19 disponíveis no país – o restante, que corresponde à maior parte, é da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Até a chegada do IFA “haverá uma interrupção na produção de alguns dias na próxima semana”, segundo a Fiocruz.
É possível que isso provoque algum impacto na entrega das doses, informa a instituição. O cronograma de entregas permanece semanal, sempre às sextas-feiras, conforme pactuado com o Ministério da Saúde, seguindo a logística de distribuição definida pela pasta. No momento estão sendo processadas no Centro Tecnológico de Vacinas – CTV de Bio-Manguinhos um milhão de doses da vacina por dia, e a instituição segue avaliando alternativas para aumentar a capacidade de produção.
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