Constantino diz que senadores estão nervosos na CPI: ‘Todo depoente joga água no chope da turma do Lula’

Declaração foi dada durante o programa 3 em 1 desta quinta-feira, 13, no qual foi debatido o depoimento do ex-presidente da Pfizer

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2021 18h05 - Atualizado em 13/05/2021 19h39
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Jefferson Rudy/Agência Senado Gerente-geral da Pfizer na América Latina depõe à CPI O ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, depôs nesta quinta-feira, 13

O  ex-presidente da Pfizer no Brasil Carlos Murillo depõe à CPI da Covid-19, nesta quinta-feira, 13. Atualmente, Murillo ocupa o cargo de gerente-geral da empresa na América Latina, mas era o responsável pela condução das negociações da farmacêutica com o Brasil para a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. A oitiva ocorre um dia depois de o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten apresentar uma carta enviada pela empresa à cúpula do governo brasileiro em setembro de 2020 – de acordo com ele, o documento foi ignorado por dois meses. Em janeiro deste ano, a Pfizer afirmou, em nota, que ofereceu 70 milhões de doses de sua vacina ao governo brasileiro em agosto de 2020. O acordo só foi firmado em março deste ano, quando o imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). À época, o presidente Jair Bolsonaro e auxiliares que acompanhavam de perto as tratativas, incluindo o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello, afirmavam que não havia segurança jurídica para a compra e que a proposta possuía cláusulas abusivas

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta, o comentarista Rodrigo Constantino disse que os depoentes estão “jogando água no chopp” dos senadores favoráveis ao ex-presidente Lula. “Cada vez menos gente leva (a CPI) a sério e cada vez deixa os senadores lulistas golpistas mais nervosos. Todo depoente chega lá e, ao invés de entregar a cabeça do presidente numa bandeja, joga água no chopp da turma do Lula e do Renan. Foi exatamente isso que aconteceu com o ex-CEO da Pfizer”, afirmou Constantino. Além disso, o comentarista também pontuou que, caso o presidente tivesse fechado o contrato com a Pfizer antes da aprovação da Anvisa, o governo seria criticado. “Se o presidente fechasse ali um lote dessa magnitude com a Pfizer, com uma tecnologia nova de RNA mensageiro sem nenhuma aprovação da Anvisa, eu não tenho a menor dúvida de que, agora, a mesmíssima turma que acusa o governo de negligência, de responsabilidade pelas mortes, de atraso e de incompetência, estaria pedindo a sua cabeça por improbidade administrativa, crime de responsabilidade e por ai vai. Esse tipo de coisa de ‘se correr o bicho pega e se ficar o bicho come’ já cansou e todo mundo já percebeu que essa CPI é coisa de picadeiro.”

Por fim, Constantino disse que, após o depoimento do ex-presidente da Pfizer, a única alternativa da esquerda foi afirmar que Bolsonaro poderia ter agido antes. “O que restou para a narrativa da turma do chopp aguado? Dizer que o presidente podia ter agido antes para isso. E o Congresso não? A responsabilidade da pandemia era só do presidente, só do Executivo, mesmo com as decisões do STF? Quer dizer, é uma narrativa mais frágil do que pilares de areia de um castelo na praia”, afirmou Constantino, que finalizou comentando como fica a CPI após o depoimento desta quinta: “A palhaçada terminou hoje de vez. Quem continua levando a sério esse troço está dando um atestado de que não é sério”.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quinta-feira, 13:

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