Fiocruz vai pedir uso emergencial da vacina de Oxford à Anvisa

Aviso foi dado pela farmacêutica AstraZeneca durante reunião com a agência reguladora brasileira nesta quarta-feira, 30; não há prazo concreto para pedido

  • Por Jovem Pan
  • 30/12/2020 13h46 - Atualizado em 30/12/2020 15h16
EFE/ Antonio Lacerda/Archivo AstraZeneca Universidade de Oxford Vacina No Brasil, vacina de Oxford é desenvolvida em parceria com Fiocruz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou em nota nesta quarta-feira, 30, que a AstraZeneca, farmacêutica que desenvolve as vacinas contra Covid-19 da Universidade de Oxford e tem como parceira no Brasil a Fiocruz, não identificou dificuldades regulatórias para atender aos requisito da Anvisa no país e deve submeter solicitação para uso emergencial em caráter experimental das vacinas em breve. “A AstraZeneca informou, durante a reunião, que o pedido emergencial poderá ser apresentado pela Fiocruz”, diz trecho da nota. Apesar disso, o documento ainda não detalha possíveis datas para a realização da solicitação para uso emergencial e se limita a informar que o prazo para análise do pedido quando ele for feito formalmente é de até 10 dias.

Na nota, a Anvisa declarou seguir “dedicada e comprometida” com avaliações da vacina para disponibilizá-la à população brasileira e disse que os canais de comunicação com a farmacêutica e com a Fiocruz se manterão abertos. O órgão regulador do Reino Unido aprovou a vacina de Oxford nesta quarta-feira e pretende iniciar a aplicação das doses dela à população no dia 4 de janeiro. No momento, no país europeu, doses do imunizante desenvolvido pela Pfizer já são administradas aos grupos prioritários. A vacina de Oxford passou a ser testada no mês de abril em mais de 20 mil pessoas. No Brasil, ela foi aplicada em pelo menos oito mil voluntários; metade desses recebeu doses da vacina e a outra metade recebeu placebos.

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