Fiscalização ambiental cai 92% em 2024 com paralisação do Ibama

Servidores reivindicam melhorias no trabalho, que incluem aumento salarial e um novo plano de carreira

  • Por da Redação
  • 16/01/2024 18h38 - Atualizado em 16/01/2024 18h39
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Divulgação/Ibama Ibama Servidores do Ibama são responsáveis por fiscalização de crimes ambientais, concessão de licenciamentos e pesquisas

A paralisação dos servidores do Ibama tem causado um impacto significativo nas atividades de fiscalização ambiental. Segundo levantamento da Associação Nacional dos Servidores Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema) divulgado nesta terça-feira, 16, a quantidade de autos de infração aplicados pelo órgão caiu em 92,6% durante a primeira quinzena de 2024, em comparação com o mesmo período em 2023. Enquanto foram emitidos 118 autos em 2023, apenas 11 foram registrados neste ano.

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Apesar da suspensão das atividades de campo, os servidores continuam atuando nos processos internos. No entanto, a adesão à paralisação e o impacto sobre a política ambiental do governo federal ainda não estão claros. No início do mês, muitos servidores desistiram de participar de operações de fiscalização na Amazônia e na Terra Indígena Yanomami, o que levanta questionamentos sobre a efetividade das ações de combate ao desmatamento e outras infrações ambientais.

Os servidores do Ibama reivindicam melhorias em suas condições de trabalho, incluindo um novo plano de carreira e aumento salarial. Durante a COP28, trabalhadores do Ibama e do ICMBio publicaram uma carta acusando a gestão petista de deslealdade. No entanto, as negociações não avançaram após a primeira reunião e os servidores exigiam uma segunda reunião ainda em 2023, o que não ocorreu.

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