‘Fizemos nossa parte’, diz Bolsonaro sobre aprovação de relatório da Previdência
O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta sexta (5), a aprovação do relatório da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara que tratou do tema. Segundo ele, o governo fez sua parte e trabalhará para corrigir “possíveis equívocos” no plenário da Casa.
“Fizemos nossa parte. Entramos com o projeto, agora, o governo não é absoluto, não é infalível, algumas questões serão corrigidas, com toda certeza, junto ao plenário”, disse. “O comando agora está com o nosso presidente Rodrigo Maia. Tenho certeza que vamos conversar, podemos corrigir possíveis equívocos que porventura ocorreram até o momento”.
Bolsonaro não citou o que poderiam ser esses possíveis equívocos. Ele avaliou, no entanto, que o texto aprovado como um todo foi bom e disse considerar que “pouca coisa tem que ser mexida”.
Ao lado do presidente, o líder do governo na Câmara, Major Victor Hugo (PLS-GO), disse que a provação foi uma vitória do país para construir uma “Previdência mais justa e equilibrada”. O deputado explicou que, em relação aos policiais militares e bombeiros, foi aprovado na comissão especial um destaque prevendo que a União fará uma lei complementar que vai tratar de normas gerais de aposentadoria e depois os Estados vão legislar sobre questões específicas.
Em relação às reivindicações de flexibilização na aposentadoria das outras carreiras militares, como da Polícia Federal, o líder disse foi feito um esforço para atendê-los, mas não foi possível. Ele ressaltou que talvez seja possível que isso ocorra em outro momento. “No momento da votação infelizmente não foi possível encontrar as expectativas com as possibilidades. Isso não que dizer que isso não vá agora no plenário, ou em outro momento. Não é defender privilégios”.
Nesta quinta (4), a Comissão Especial da Câmara aprovou o relatório da reforma da Previdência e rejeitou por 31 votos a 17, a mudança nas regras de aposentadoria para agentes de segurança. Pelo texto aprovado, policiais federais, rodoviários federais e legislativos se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo.
Estadão Conteúdo
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