Funai critica ‘narrativas’ e nega acusações de omissão na busca por desaparecidos na Amazônia

Presidente do órgão alegou que os trabalhos ocorrem de maneira intensa com monitoramento e vigilância territorial no Vale do Javari; indigenista e jornalista britânico desapareceram na região

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2022 20h48
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Foto: Mário Vilela/Funai Marcelo Xavier, presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) Marcelo Xavier, presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), negou que o órgão tenha se omitido durante as buscas por Bruno e Dom, na região amazônica

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Augusto Xavier da Silva, assinou uma nota durante a noite desta segunda-feira, 13, e rebateu as acusações de que o órgão se omitiu nas buscas pelo jornalista britânico Dom Philips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na região amazônica. Na primeira manifestação do comandante do órgão, a Funai “tem trabalhado intensamente nas buscas aos desaparecidos na região do Vale do Javari (AM)” através de “ações permanentes e contínuas de monitoramento, fiscalização e vigilância territorial”. Segundo Marcelo, assim que a fundação foi notificada do desaparecimento da dupla, quatro embarcações e mais 14 servidores foram disponibilizados para auxiliar nas buscas pelos desaparecidos.

“Diante de todas as informações listadas acima, conclui-se que não há que se falar em omissão do Governo Federal na busca aos desaparecidos, muito menos no enfraquecimento da atuação da Funai, cujo investimento na região tem crescido exponencialmente. Tais narrativas revelam uma apuração rasa e descontextualizada, que acaba por prejudicar o trabalho das instituições. […] Em relação ao trágico episódio, a Funai se solidariza com os familiares e amigos das vítimas, bem como com os servidores da instituição, ao tempo em que reafirma o seu compromisso com a legalidade, segurança jurídica e pacificação de conflitos”, afirmou. Marcelo ainda ressaltou que a Funai investiu quase R$ 10 milhões em ações durante a gestão Bolsonaro e que a instituição busca ampliar a fiscalização e coibição de ilícitos, como o garimpo e a extração de madeira de maneira ilegal.

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