Governo de SP recua, desiste de ampliar horário do comércio e prorroga fase de transição

Atividades de comércio, religião e de serviços gerais, incluindo restaurantes, devem continuar funcionando entre 6h e 21h até o dia 14 de junho

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2021 13h20 - Atualizado em 26/05/2021 15h34
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LEANDRO FERREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 24/11/2020 As escolas, que estavam abertas apenas para distribuição de alimentos para alunos necessitados e entregas de chips, voltarão a ter aulas presenciais no dia 14 de abril O Estado de São Paulo tem nesta quarta-feira 3.226.875 casos confirmados e 109.241 óbitos pela doença

O governo do Estado de São Paulo prorrogou a fase de transição do Plano São Paulo, sem nenhuma alteração, até o dia 14 de junho. De acordo com o governador João Doria, a decisão por manter as limitações atuais aconteceu por recomendação após os indicadores de casos e internações mostrarem um momento de cautela no combate a pandemia da Covid-19. Então, até o próximo dia 14, todas as atividades de comércio, religião e de serviços gerais, incluindo restaurantes e similares, podem funcionar entre as 6h e 21h com 40% da capacidade total. O toque de recolher deve ser mantido entre 21h e 5h. No início de maio o governo tinha falado em liberar a ampliação do horário para 22h já no início de junho. Diante de uma alta nos indicadores na última semana — 8,3% nos casos, 7,8% nas internações e 4,6% nos óbitos — o Estado recuou.

A partir de 14 de junho, o horário de funcionamento das atividades poderá ser ampliado para 22h com 60% da capacidade. O Estado de São Paulo tem nesta quarta-feira 3.226.875 casos confirmados e 109.241 óbitos pela doença. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 80,6% no Estado e em 77,6% na Grande São Paulo. Quanto ao número de internados, 10.545 estão em UTI e 12.554 estão em enfermaria — entre casos confirmados e suspeitos. O coordenador executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, afirmou que não existe correlação entre o aparecimento de uma nova variante, como a indiana, e o início de uma nova onda da doença. “Temos uma possibilidade, toda hora temos novas variantes. Isso não significa uma terceira onda. Mas, mesmo assim, temos que nos preparar para isso”, disse.

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