Governo entrega plano de imunização contra a Covid-19 ao STF
Documento com 93 páginas inclui entre as vacinas candidatas a Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan
O governo federal encaminhou nesta sexta-feira, 11, ao Supremo Tribunal Federal – STF o plano de imunização contra a Covid-19. Segundo uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde, o enviou do Plano Nacional de Imunização foi feito de forma eletrônica pelo ministro Eduardo Pazuello para o STF e para a AGU (Advocacia Geral da União). Todos os detalhes do plano serão enviados à população na próxima quinta-feira, 17. Ainda segundo o MS, “o Plano poderá sofrer modificações durante o seu processo de implementação”. O documento tem 93 páginas e, em um dos itens, elenca as vacinas em 3º estágio de testes que são possíveis candidatas do governo, incluindo a Coronavac, o imunizante desenvolvido pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Durante a semana, o ministro Pazuello afirmou que a vacinação pode começar já neste mês. Há algumas semanas, foi comentado que a distribuição começaria apenas em março de 2021. No plano, tópico “Logística para a Distribuição de Vacinas”, o governo já sinaliza a possibilidade de iniciar a imunização com a vacina da Pfizer/BioNtech, que já foi adquirida pelo Reino Unido, EUA, México, Arábia Saudita e Bahrein. Segundo o texto, 2 milhões de doses estão previstas para serem entregues no primeiro trimestre de 2021. O governo indicou que a imunização contra o coronavírus acontecerá em quatro etapas.
Na primeira fase, a prioridade será para os profissionais da saúde, idosos com mais de 75 anos e indígenas. Pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e clínicas psiquiátricas, também terão prioridade. Na segunda fase será a vez de quem tem de 60 a 74 anos. Na terceira, deverão ser imunizadas pessoas com comorbidades, que apresentam maior chance para agravamento da doença, como os diabéticos e os cardiopatas. A quarta e última fase de imunização deve priorizar professores, agentes das forças de segurança e funcionários do sistema prisional.
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