Estados Unidos aprovam uso emergencial da vacina da Pfizer contra a Covid-19
Decisão da FDA vem após pressão da Casa Branca para que o imunizante fosse aceito com urgência
Depois da pressão do chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, ao comissário da agência de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA), Stephen Hahn, a agência aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNtech contra a Covid-19 no fim desta sexta-feira, 11. De acordo com o jornal The Washington Post, Meadows disse que Hahn deveria renunciar se o órgão não autorizasse o imunizante. Até o momento, México, Canadá, Arábia Saudita, Bahrein e Reino Unido já fecharam acordo com a farmacêutica norte-americana. A chancela da FDA deve permitir o início da vacinação nos EUA para a próxima semana, sendo os primeiros a tomar a vacina os profissionais de saúde e idosos que vivem em asilos.
Em pé de guerra com o órgão há meses, o presidente Donald Trump usou o Twitter para criticar a FDA no início da manhã. Ele chamou a agência de “uma grande, velha e vagarosa tartaruga”. “Parem de brincar e comecem a salvar vidas”, acrescentou. A primeira remessa deve conter 2,9 milhões de doses e será enviada em até 24 horas depois da autorização da FDA. A imunização ocorrerá em duas doses, aplicadas no intervalo de três semanas. A expectativa do governo norte-americano é que 20 milhões de pessoas sejam vacinadas contra a Covid-19 até o final do ano. Os Estados Unidos também mantém autorização da FDA para a vacina produzida pelo laboratório Moderna.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.