Estados Unidos aprovam uso emergencial da vacina da Pfizer contra a Covid-19

Decisão da FDA vem após pressão da Casa Branca para que o imunizante fosse aceito com urgência

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2020 01h31 - Atualizado em 12/12/2020 01h34
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EFE/EPA/VICTORIA JONES / POOL - 09/12/20 vacina, coronavírus, Pfizer Terceira dose do imunizante deve ser testada em mais de 800 pessoas no Brasil

Depois da pressão do chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, ao comissário da agência de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA), Stephen Hahn, a agência aprovou o uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNtech contra a Covid-19 no fim desta sexta-feira, 11. De acordo com o jornal The Washington Post, Meadows disse que Hahn deveria renunciar se o órgão não autorizasse o imunizante. Até o momento, México, Canadá, Arábia Saudita, Bahrein e Reino Unido já fecharam acordo com a farmacêutica norte-americana. A chancela da FDA deve permitir o início da vacinação nos EUA para a próxima semana, sendo os primeiros a tomar a vacina os profissionais de saúde e idosos que vivem em asilos.

Em pé de guerra com o órgão há meses, o presidente Donald Trump usou o Twitter para criticar a FDA no início da manhã. Ele chamou a agência de “uma grande, velha e vagarosa tartaruga”. “Parem de brincar e comecem a salvar vidas”, acrescentou. A primeira remessa deve conter 2,9 milhões de doses e será enviada em até 24 horas depois da autorização da FDA. A imunização ocorrerá em duas doses, aplicadas no intervalo de três semanas. A expectativa do governo norte-americano é que 20 milhões de pessoas sejam vacinadas contra a Covid-19 até o final do ano. Os Estados Unidos também mantém autorização da FDA para a vacina produzida pelo laboratório Moderna.

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